Santuário Arquidiocesano

Santuário Nossa Senhora da Conceição dos Pobres

07h

10h
18h
07h
19h
19h
- 1a Sexta-feira
18h
Todo mês - Todo dia 08 do mÊs

07h - Dias da semana e Domingo

10h - Sómente aos domingos

15h - Dias da semana (sábado não temos as 15h)

18h - Sábado e domingo a missa da noite é as 18h

19h - Dias da semana

Comunidade Sobradinho

Domingo
08h30

Comunidade Santa Edwiges

Domingo
17h

Comunidade Santa Teresinha

Quinta-feira
19h

Comunidade Vila Senhor dos Passos

Sábado
18h
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Somos como uma página na qual Deus escreve um poema

«Dá-me, Senhor, um coração que te pense, uma alma que te ame, uma mente que te contemple, um intelecto que te entenda, uma razão e que sempre e fortemente adira a ti, que és dulcíssimo.

Fica próximo de mim na alma, próximo no coração, próximo na boca, próximo com a tua ajuda, porque estou doente de amor, porque sem ti morro, porque pensando em ti reanimo-me.

As tuas mãos, Senhor, fizeram-me, plasmaram-me, essas mãos trespassadas pelos pregos por mim. Tu escreveste-me com essas tuas mãos: lê, por isso, a tua Escritura e salva-me.»

Escolhemos de Santo Agostinho um fragmento orante extraído do “Liber soliloquiorum animae ad Deum”, texto de extraordinária fragrância no qual o pensamento faz-se oração, a intuição canto, a procura adesão mística.

O fio condutor é o do amor, uma categoria que não é só sentimental mas cognoscitiva: não é por acaso que o abraço com Deus, modelado também com palavras do Cântico dos Cânticos, se torna descoberta do mistério divino e humano.

Gostaria de colocar o acento naquela imagem verdadeiramente sugestiva da “Escritura” divina. As mãos trespassadas pelos pregos na cruz não estão só na raiz da nossa criação, mas também da nossa história.

Somos semelhantes a uma página na qual Cristo escreveu quase como uma poesia. Cada ser humano tem inscrito em si um pensamento divino. Infelizmente, e o próprio Agostinho sabia algo sobre isso, muitas vezes queremos mascarar essa página, corrigir essas linhas, impedindo que a palavra divina refulja e ressoe.

Continua, então, Santo Agostinho: «Luz que passas, escuta quem é cego, estende-lhe a mão para que vá a ti e na tua luz veja a luz!».

P. (Card.) Gianfranco Ravasi

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