Quando foi a última vez que choraste?
Quando foi a última vez que tentaste provar o teu valor a alguém que não o soube ver?
Quando foi a última vez que sentiste que precisavas de levantar a voz?
Quando foi a última vez que pensaste em ti?
Quando foi a última vez que não foste fiel às tuas raízes?
Quando foi a última vez que te arrependeste?
Quando foi a última vez que tiveste coragem para recomeçar?
Quando foi a última vez que adormeceste a pensar no que deixaste por fazer?
Quando foi a última vez que engoliste as palavras para não magoar ninguém?
Quando foi a última vez que agradeceste por estar vivo?
Quando foi a última vez que tiveste a certeza?
Quando foi a última vez que olhaste para os olhos de alguém e descobriste que te mentiam?
Quando foi a última vez que foste capaz?
Quando foi a última vez que podias ter sido mais?
Quando foi a última vez que podias ter feito mais?
Quando foi a última vez que percebeste alguma coisa sem te ter sido dita?
Quando foi a última vez que te aproximaste de alguém?
Quando foi a última vez que te deste a conhecer?
Quando foi a última vez que tiveste medo?
Quando foi a última vez que te desarmaram?
Voam-nos perguntas na cabeça. A toda a hora. Algumas ajudam-nos a pensar e outras ajudam-nos a não pensar no que é preciso. Se quisermos poisar nestas (ou noutras) últimas vezes, talvez consigamos descobrir verdades que ainda não nos tínhamos permitido dizer. Há uma última vez para tudo. Será?