Santuário Arquidiocesano

Santuário Nossa Senhora da Conceição dos Pobres

07h

10h
18h
07h
19h
19h
- 1a Sexta-feira
18h
Todo mês - Todo dia 08 do mÊs

07h - Dias da semana e Domingo

10h - Sómente aos domingos

15h - Dias da semana (sábado não temos as 15h)

18h - Sábado e domingo a missa da noite é as 18h

19h - Dias da semana

Comunidade Sobradinho

Domingo
08h30

Comunidade Santa Edwiges

Domingo
17h

Comunidade Santa Teresinha

Quinta-feira
19h

Comunidade Vila Senhor dos Passos

Sábado
18h
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POSSO AJUDAR? NÃO, OBRIGADO!

A dependência é algo especialmente difícil, porque torna custoso o nosso tão almejado crescimento. Ela é terrível e pode ser paralisante. Junto dela, estão companhias desagradáveis, como o medo, a raiva, o ódio, a inveja, a tristeza e seus descendentes. Ela tem o poder de agregar obstáculos.

Por causa dela, talentos ficam escondidos. Ela é tão poderosa, que nos faz acreditar que “não conseguimos”, “não podemos”, “não sabemos” e até “não somos”. Muitos problemas resultam da dependência emocional. Resolvê-los demandam, em muitos casos, ajuda profissional. No entanto, algumas pessoas receiam buscar atendimento especializado, pois temem ficar dependentes do profissional.

Parece paradoxal que um trabalho que visa libertar de sofrimentos, vá produzir mais um sofrimento. Porque a dependência é um sofrimento. E a codependência também. Vale a pena buscar o caminho que favoreça a vida. Insistir em não procurar ajuda de alguém habilitado pode criar um labirinto que só faz gerar doenças. Além disso, afasta a pessoa cada vez mais do autoconhecimento e a mantém na superfície de si mesmo.

Buscar ou não ajuda profissional é uma escolha pessoal, e uma maneira de cuidar da própria vida. É importante reconhecer que somos seres dependentes desde sempre. Porém, em evolução, e quando adultos, temos poder de decisão e somos livres para fazermos nossas escolhas. A liberdade é o maior dom e a dependência o rouba e aprisiona.

Negar-se a solicitar ajuda, neste caso, convida-nos a refletir também sobre a humildade. Para isto, é suficiente lembrar que não se trata de ser acima ou abaixo de alguém, mas de estar numa posição de inter-relação. Quando prefere-se as dependências já conhecidas e causadoras de sofrimento argumentando receio de dependência profissional, faz-se necessário procurar e identificar as crenças limitantes que envolvem tal receio.

A questão maior não é ser dependente ou independente, mas conquistar seu lugar e favorecer uma interdependência. Esta sim, é a grande vitória de um processo de autoconhecimento: relacionar com o outro pelos valores pessoais, sair da dependência e não criar dependentes. Além disto, usufruir da liberdade com responsabilidade e ética.  Isto só alcança quem não teme pedir ajuda e quem não se exalta de ser ajudante. Simplesmente porque todos precisamos de auxílio e em algum momento e de alguma forma somos ajudadores.

Odília Grilo – CRP04-3634 – Psicóloga
E-mail: odiliagrilo@terra.com.br

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