Santuário Arquidiocesano

Santuário Nossa Senhora da Conceição dos Pobres

07h

10h
18h
07h
19h
19h
- 1a Sexta-feira
18h
Todo mês - Todo dia 08 do mÊs

07h - Dias da semana e Domingo

10h - Sómente aos domingos

15h - Dias da semana (sábado não temos as 15h)

18h - Sábado e domingo a missa da noite é as 18h

19h - Dias da semana

Comunidade Sobradinho

Domingo
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Domingo
17h

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Quinta-feira
19h

Comunidade Vila Senhor dos Passos

Sábado
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Por que o cuidado não é um trabalho?

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O cuidado é uma atividade essencial para a vida em sociedade. Somos seres sociais só e somente só por que em sociedade cuidamos uns dos outros.

A ideia de contrato social tem como base um acordo de cuidado coletivo. O Estado foi criado para “cuidar” da sociedade, pelo menos no discurso…

Contudo, o cuidado é sistematicamente desvalorizado. Cuidar de crianças, idosos, pessoas com deficiência é visto como desagradável obrigação.

A solução, para quem pode, é pagar, mal, para que alguém cumpra a função. Ou, pior, simplesmente não pagar. Coincidentemente, ou não, quem cumpre o papel do cuidado é a mulher. A babá, a professora da escola infantil, a cuidadora de idosos. A mãe de primeira viagem, a solteira, a avó a doméstica.

E o cuidado humaniza tanto quem cuida quanto quem é cuidado. Pois, mostra que não prescindimos ninguém, pelo contrário, todas pessoas são imprescindíveis.

Visto como um trabalho de segunda categoria, ou ate mesmo um não trabalho, o cuidado reside no imaginário romantizado das tarefas femininas.

Logo, o papel subalterno do cuidado é um sintoma de adoecimento social, também um sintoma de machismo.

Marcel Farah
Educador Popular | Publicado em: Dom Total

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