Santuário Arquidiocesano

Santuário Nossa Senhora da Conceição dos Pobres

07h

10h
18h
07h
19h
19h
- 1a Sexta-feira
18h
Todo mês - Todo dia 08 do mÊs

07h - Dias da semana e Domingo

10h - Sómente aos domingos

15h - Dias da semana (sábado não temos as 15h)

18h - Sábado e domingo a missa da noite é as 18h

19h - Dias da semana

Comunidade Sobradinho

Domingo
08h30

Comunidade Santa Edwiges

Domingo
17h

Comunidade Santa Teresinha

Quinta-feira
19h

Comunidade Vila Senhor dos Passos

Sábado
18h
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Observe como você encara o mundo ao seu redor

Em nossa vida, fazemos planos e estabelecemos metas, com isso, visualizamos situações que “podem vir a ser”, que “podem ocorrer”, e nos colocamos numa posição de expectativa e investimento de energia, trabalho e emoção. Mas essas expectativas podem, em algum momento, concretizar-se ou não.

O acúmulo de expectativas e situações não resolvidas, bem como problemas cotidianos, profissionais e pessoais, podem nos levar ao famoso estresse, que não vem apenas por aquilo que está externo a nós e visível – como problemas, pessoas, falta de dinheiro, desemprego etc. –, mas, especialmente, ao que chamamos de fatores internos, ou seja, a maneira como interpretamos a vida e seus acontecimentos, as pessoas com as quais convivemos e as situações pelas quais passamos.

Geramos ou pioramos um estado de estresse pela forma como encaramos a vida. Quer um exemplo bem simples de como isso acontece? Por um descuido, você bate seu carro. Não é nada grave, não houve vítimas. Qual a solução mais prática? Buscar um funileiro, avaliar os danos, fazer o orçamento, analisar as formas de pagamento, verificar se você pode ou não pagar agora e decidir por fazer o conserto. Isso é prático, racional e direto (mesmo sabendo que haverá um gasto e que você não poderá pagá-lo agora).

Porém, um modo que gera grande desgaste é olhar para a mesma situação e cobrar-se: “Eu fiz tudo errado! Como pude bater esse carro! Eu não me perdoo, sou mesmo um idiota”. Todos esses pensamentos estressantes e autopunitivos trouxeram alguma solução? Certamente não. Percebe agora como nossos pensamentos e crenças pessoais podem influenciar nossa reação diante de um acontecimento?

A forma como interpretamos as situações e o modo como nossos pensamentos se desenrolam desencadeiam, portanto, a produção do famoso estresse. Crença é aquilo que dá significado à nossa vida. Se eu creio em Deus, meus atos tendem a ser pautados por essa crença. Por outro lado, se creio que tudo será péssimo, que não sou capaz, que nada dá certo comigo ou que nunca minhas expectativas darão certo, temos aí um bom caminho para atitudes desfavoráveis e um amontoado de novos pensamentos negativos e um belo caminho para o adoecimento e para um círculo contínuo e vicioso de estresse.

Muitas vezes, quando estamos nesse estado, achamos mil desculpas para justificar nosso estresse: “Estou estressado, porque meu carro quebrou” ou “Porque meu time perdeu”. Assim como: “Porque meu namoro acabou”, porque … porque… porque… sempre baseados em fatos externos. Você já parou para pensar qual é a sua parcela de responsabilidade diante do que não deu certo? Será que não é devido à sua forma de ver o mundo que o estresse acontece e com ele todas as consequências físicas e emocionais em sua vida?

Faço esse convite a você: pare e observe como você encara o mundo ao seu redor. Esse pode ser um primeiro passo para não ser refém da vida e dar um novo significado à sua história.

Um grande abraço!

Elaine Ribeiro
Psicóloga Clínica e Organizacional

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