Santuário Arquidiocesano

Santuário Nossa Senhora da Conceição dos Pobres

07h

10h
18h
07h
19h
19h
- 1a Sexta-feira
18h
Todo mês - Todo dia 08 do mÊs

07h - Dias da semana e Domingo

10h - Sómente aos domingos

15h - Dias da semana (sábado não temos as 15h)

18h - Sábado e domingo a missa da noite é as 18h

19h - Dias da semana

Comunidade Sobradinho

Domingo
08h30

Comunidade Santa Edwiges

Domingo
17h

Comunidade Santa Teresinha

Quinta-feira
19h

Comunidade Vila Senhor dos Passos

Sábado
18h
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O que me falta é a vontade!

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Quantas versões temos? Quantos somos?

Quem somos quando nos mudam o contexto ou quando estamos na nossa zona de conforto?

Quantas vezes mudamos a cor à alma para agradar mais ou menos a quem está à nossa frente?

Quantas versões existem de cada um de nós?

Somos coerentes com o que dizemos ou adequamos as nossas caras às caras dos outros?

Somos rosto daquilo que defendemos ou viramos as costas às nossas verdades?

Quase nunca somos os mesmos. Eu sei. É surpreendente. É isso mesmo que, muitas vezes, conseguimos ser. Uma surpresa. Uma reviravolta inesperada. Um avesso do que éramos antes ou do que julgamos ser o que nos caracteriza.

Somos pessoas dentro de pessoas. Como se de dentro do nosso coração pudesse sair sempre qualquer coisa diferente e que nem nós podíamos prever.

Temos uma versão para quando nos retiram o bem-estar.

Temos uma versão para quando estamos cansados.

Temos uma versão alegre e bem-disposta para quando tudo está no lugar certo.

Temos uma versão para quando nos retiram a paz e nos declaram guerra.

Temos uma versão melhor. E outra mais negra e muito pior.

Obviamente, não conseguimos agir sempre da mesma maneira se a situação for diferente, desafiadora ou, até, de dor ou sofrimento. Aquilo que me espanta (e que nos pode espantar) é a quantidade de vezes que as pessoas mudam consoante o que lhes convém. Consoante o que lhes é agradável. Consoante as expectativas dos que têm algo para (lhes) oferecer.

Será que sabemos mesmo viver de acordo com a pessoa que somos? Será que sabemos não ser hipócritas? Será que sabemos ser coerentes com o que mora dentro de nós?

Nem sempre. Para alguns, quase nunca. Há pessoas que nunca chegaremos a conhecer, ainda que estejamos com elas todos os dias da nossa vida.

E tu? És uma versão-esboço daquilo que poderias ser? Não faz mal. Vamos sempre a tempo de fazer melhor. O que nos falta mesmo é a vontade.

 

Marta Arrais | iMissio

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