Santuário Arquidiocesano

Santuário Nossa Senhora da Conceição dos Pobres

07h

10h
18h
07h
19h
19h
- 1a Sexta-feira
18h
Todo mês - Todo dia 08 do mÊs

07h - Dias da semana e Domingo

10h - Sómente aos domingos

15h - Dias da semana (sábado não temos as 15h)

18h - Sábado e domingo a missa da noite é as 18h

19h - Dias da semana

Comunidade Sobradinho

Domingo
08h30

Comunidade Santa Edwiges

Domingo
17h

Comunidade Santa Teresinha

Quinta-feira
19h

Comunidade Vila Senhor dos Passos

Sábado
18h
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«Não sei o que pensará o mundo de mim. A mim parece que fui só uma criança que brinca à beira-mar e se diverte a encontrar de vez em quando um seixo um pouco mais liso ou uma concha um pouco mais graciosa do que o habitual, enquanto que o grande oceano da verdade se estende inexplorado diante de mim.»

Assim, perto do final da vida, o grande cientista Isaac Newton (1642-1727) olhava a vida de estudioso tinha atrás de si, ciente de ter descoberto apenas uma pequena porção periférica daquele «grande oceano» que é a verdade.

Este foi, sem dúvida, um ato de humildade que se adaptava bem a um autêntico génio, capaz de sentir quão imenso é o horizonte que escapa até mesmo às poderosas antenas da sua inteligência.

Eu, no entanto, gostaria de sublinhar dois outros aspetos, talvez secundários mas significativos, na declaração do descobridor da lei da gravidade.

Por um lado, há a representação do estudo como uma procura serena e alegre de beleza: o seixo mais polida ou a concha mais graciosa são o sinal de uma harmonia mais geral que rege o que chamamos com a palavra grega “cosmo”, isto é, um todo ordenado e admirável. É isto que por vezes falta à procura comum e mais simples.

Por outro lado, Newton é retratado como uma criança totalmente envolvida na paixão do jogo, da fantasia e do espanto. Este é outro elemento que muitas vezes falha no estudo dos jovens.

Afirmava outro grande cientista, Albert Einstein: «Há uma paixão pela compreensão, assim como existe uma paixão pela música. É uma paixão muito comum nas crianças, mas que depois a maioria dos adultos perde. Sem ela não haveria nem a matemática nem as ciências».

Redescubramos para nós mesmos e eduquemos os nossos filhos para essa paixão que neles floresceu naturalmente, mas que depois murchou.

P. (Card.) Gianfranco Ravasi

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