Santuário Arquidiocesano

Santuário Nossa Senhora da Conceição dos Pobres

07h

10h
18h
07h
19h
19h
- 1a Sexta-feira
18h
Todo mês - Todo dia 08 do mÊs

07h - Dias da semana e Domingo

10h - Sómente aos domingos

15h - Dias da semana (sábado não temos as 15h)

18h - Sábado e domingo a missa da noite é as 18h

19h - Dias da semana

Comunidade Sobradinho

Domingo
08h30

Comunidade Santa Edwiges

Domingo
17h

Comunidade Santa Teresinha

Quinta-feira
19h

Comunidade Vila Senhor dos Passos

Sábado
18h

Não há vidas sem saída

«Um náufrago foi lançado pelas ondas para as costas de um ilhéu deserto. Todos os dias perscrutava o horizonte na esperança de uma ajuda, mas não avistava ninguém no mar.

Os dias foram passando e ele conseguiu construir uma cabana. Um dia, voltando da caça para encontrar alguma comida, encontrou a cabana em chamas, enquanto que densas colunas de fumo subiam ao céu. Ficou desesperado.

Mas no dia seguinte eis que vislumbra no horizonte um navio a dirigir-se para o ilhéu. Tinha sido o fumo a impeli-lo na direção daquela ilha.»

Leio esta parábola, atribuída a John Yates, numa revista religiosa. O sentido é claro e é apontado pelo próprio autor: «Ainda que no momento não pareça possível, muitas vezes as tuas dificuldades podem ter refeitos positivos para a tua felicidade futura».

Às vezes sentimo-nos como que perseguidos pela desventura, as tragédias parecem encarniçar-se, nenhuma espiral de luz se perfila no horizonte. É fácil escorregar para o vórtice sombrio do desespero e, mergulhado na treva, deixam de ver-se os sinais positivos, já não nos agarramos à mão que se estende para nós ou à corda que nos é lançada.

Na realidade, não existe uma vida em que não haja – inclusive no ventre escuro do mal – uma possibilidade de esperança e de salvação. Pelo contrário, não é raro que seja precisamente através de uma provação que inesperadamente se chegue à libertação, tal como acontece àquela cabana incendiada e às colunas de fumo.

Paulo, aos romanos, escreve que «tudo concorre para o bem daqueles que amam Deus» (8, 28). É preciso, por isso, ter sempre dentro de si um fio de confiança e não ceder à tentação de fechar os olhos e mergulhar no vazio, na desolação sem remédio e sem esperança.

 

(Card.) Gianfranco Ravasi 
In Avvenire
Trad.: SNPC

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