Santuário Arquidiocesano

Santuário Nossa Senhora da Conceição dos Pobres

07h

10h
18h
07h
19h
19h
- 1a Sexta-feira
18h
Todo mês - Todo dia 08 do mÊs

07h - Dias da semana e Domingo

10h - Sómente aos domingos

15h - Dias da semana (sábado não temos as 15h)

18h - Sábado e domingo a missa da noite é as 18h

19h - Dias da semana

Comunidade Sobradinho

Domingo
08h30

Comunidade Santa Edwiges

Domingo
17h

Comunidade Santa Teresinha

Quinta-feira
19h

Comunidade Vila Senhor dos Passos

Sábado
18h

Humanismo

Humanismo é uma dessas palavras às quais, quase de imediato, damos nossa adesão. Parece consistir numa defesa do que é propriamente humano, combatendo o que ameaça destruir nossa integridade. Assim desafiar o humanismo seria opor-se ao humano, colocar-se ao lado das forças que aviltam, de algum modo, nossa existência.

Considerando historicamente, o humanismo brota no Renascimento, como se pode ver na célebre Oração sobre a Dignidade Humana, de Picco della Mirandola, prossegue no iluminismo e desemboca, mais à frente, na ênfase na história, lugar e tempo onde o humano, liberado de qualquer tutela, iria, enfim, se constituir.

Entretanto, o cenário não é mais tão simples assim.

Há os que enxergam no humanismo uma valoração indevida do humano frente ao que também constitui parte do mundo. A própria natureza teria, metaforicamente falando, seus direitos, o que é defendido pelos esforços oriundos da sensibilidade ecológica. As demais espécies, é o que se defende às vezes com um exagero que resta por ser compreendido, não devem estar à disposição dos humanos.

Há também os que, diante dos impasses a que chegou o ideário iluminista, negam qualquer possibilidade de uma compreensão mais alargada do humano e cedem o espaço a um relativismo morno, sempre cativo do tempo e do lugar..

Outros se entusiasmam pelas possibilidades decorrentes dos desenvolvimentos da biologia contemporânea e insistem em inscrever o que haveria de propriamente humano na cadeia causal que é comum a quaisquer espécies vivas.

Mas isso será tudo mesmo? A tradição humanista está com os dias contados? E a relação entre humanismo e cristianismo? Vamos prosseguir a discussão na próxima coluna.

Ricardo Fenati 

*Divulgação Centro Loyola

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