Santuário Arquidiocesano

Santuário Nossa Senhora da Conceição dos Pobres

07h

10h
18h
07h
19h
19h
- 1a Sexta-feira
18h
Todo mês - Todo dia 08 do mÊs

07h - Dias da semana e Domingo

10h - Sómente aos domingos

15h - Dias da semana (sábado não temos as 15h)

18h - Sábado e domingo a missa da noite é as 18h

19h - Dias da semana

Comunidade Sobradinho

Domingo
08h30

Comunidade Santa Edwiges

Domingo
17h

Comunidade Santa Teresinha

Quinta-feira
19h

Comunidade Vila Senhor dos Passos

Sábado
18h
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A Espiritualidade do Cristão Leigo

O Concilio Vaticano II (1962-65), resgatou o entendimento da Igreja como “Povo de Deus”, como a reunião de todos os batizados entre si e em Cristo, numa imensa família que se abre não só aos batizados, mas a todos os homens e mulheres de boa vontade, que procuram viver segundo a bondade e a misericórdia.

Ao proceder assim, a Igreja abriu espaço para que o leigo se entenda como membro efetivo do Corpo de Cristo e esclareceu que a família eclesial não se limita aos ministros ordenados, diáconos, padres, bispos, mas compreende também os leigos em igual dignidade, portadores de uma vocação e missão que, em resumo, se trata de dar testemunho do amor de Deus neste mundo.

Ora, ninguém melhor do que Jesus deu testemunho de que Deus é Amor e que a misericórdia, mais do que um valor, é um jeito de viver e estar no mundo. Daí, que todo batizado, na verdade toda pessoa humana, é chamado a viver Jesus, a ter intimidade com Ele, a expressar seu rosto, palavras e gestos nas relações cotidianas.

Portanto, a espiritualidade do cristão leigo não será algo “fora do mundo”, “divinal”, cheia de devoção, mas fora da realidade cotidiana. Ao contrário, a espiritualidade do cristão leigo será muito humana, com toques da graça de Deus, presente e dialogando com a realidade; com a diversidade das pessoas e da vida, capaz de sair ao encontro do próximo; de acolher sem julgar, como tanto deseja o Papa Francisco. Numa atitude que torne a Igreja como próxima de todo ser humano, das realidades mais sofridas, como cuidadora de toda a condição humana, seja de dor, seja de alegria. Com humildade, com leveza, respeitando outras crenças e convicções.

Uma espiritualidade, assim, tão humana e frágil, real, é um convite saboroso e desafiador para todos nós, cristãos leigos, homens e mulheres de boa vontade. Somos  chamados a dizer a todos, com a própria vida cotidiana, que Deus é Amor e Misericórdia, que Ele é apaixonado por todos os seus filhos e filhas, sem excluir ninguém e quer felicidade e vida plena para todos e cada um.

Wadson Santos

Coordenador do Ministério Extraordinário da Comunhão Eucarística

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