Santuário Arquidiocesano

Santuário Nossa Senhora da Conceição dos Pobres

07h

10h
18h
07h
19h
19h
- 1a Sexta-feira
18h
Todo mês - Todo dia 08 do mÊs

07h - Dias da semana e Domingo

10h - Sómente aos domingos

15h - Dias da semana (sábado não temos as 15h)

18h - Sábado e domingo a missa da noite é as 18h

19h - Dias da semana

Comunidade Sobradinho

Domingo
08h30

Comunidade Santa Edwiges

Domingo
17h

Comunidade Santa Teresinha

Quinta-feira
19h

Comunidade Vila Senhor dos Passos

Sábado
18h
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O sinal revelador de que já se deixou de amar torna-se manifesto quando os sacrifícios começam a custar; o sinal de que se ama pouco acende-se quando te dás conta de que os estás a fazer.

 

É verdade que há outros sinais: por exemplo, um escritor afirmava que quando dois namorados começam a explicar-se e a justificar-se, é porque estão prestes a deixarem-se.

 

Mas não há dúvida de que é o egoísmo, quando aflora de maneira prepotente, o indício de que o amor está a regredir. Sente-se o peso daquilo que se faz pelo outro, começa a calcular-se quanto se dá e quanto se recebe.

 

Quando alguém se dá conta de que está em crédito de bem em relação a outra pessoa, então está aí o sinal claro de que começou o declínio do amor.

 

Uma mãe ou a um pai, se são verdadeiramente tais, não são esmagados pelo cansaço de um trabalho stressante, de vigílias e de sacrifícios vários quando o fazem pelo seu filho.

 

A característica fundamental do amor é a gratuidade, não se admite o interesse ou o cálculo; não se espera recompensa nem gratidão, porque para a pessoa amada tu só queres o seu bem e a sua felicidade.

 

A sociedade contemporânea, que é decididamente mais egoísta, desabituou-nos ao gratuito puro, ao dar sem pedir em troca, ao sacrifício de si por amor. É por isso que não conhece a verdade daquela frase de Jesus, referida por Paulo: «Há mais alegria no dar do que no receber» (Atos dos Apóstolos, 20, 35).

 

P. [Card.] Gianfranco Ravasi
In “Avvenire”
Publicado em 30.04.2016

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