Santuário Arquidiocesano

Santuário Nossa Senhora da Conceição dos Pobres

07h

10h
18h
07h
19h
19h
- 1a Sexta-feira
18h
Todo mês - Todo dia 08 do mÊs

07h - Dias da semana e Domingo

10h - Sómente aos domingos

15h - Dias da semana (sábado não temos as 15h)

18h - Sábado e domingo a missa da noite é as 18h

19h - Dias da semana

Comunidade Sobradinho

Domingo
08h30

Comunidade Santa Edwiges

Domingo
17h

Comunidade Santa Teresinha

Quinta-feira
19h

Comunidade Vila Senhor dos Passos

Sábado
18h
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Amanhã o sol brilhará

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Nada está tão partido que não possa ser recuperado. Nada é tão grave que não possa ser resolvido. Às vezes só precisamos de ter a coragem de sair do ciclo vicioso a que sempre voltamos quando caímos. Às vezes só precisamos de sair e ousar respirar. Às vezes só precisamos que a vida aconteça, nos toque, nos marque. Às vezes só precisamos de nos deixar marcar, de nos deixar tocar pela vida, pelo amor, pelos outros.

 

Há domingos em que chego à noite e sinto-me tão cansada, tão incompleta. Não me sinto com coragem. Não me sinto capaz de escutar o que me tenho para dizer. Há domingos que penso que terminou por aqui, que assim chega, que preciso de uma pausa. Mas depois há segundas. E Deus fez as segundas para nos lembrar que independentemente do que passe sempre poderem recomeçar, sempre podemos reconsiderar, sempre podemos renascer e que sempre, sempre podemos amanhecer. Não importa quando. Não importa o que tarde. Não importa quão partida. Não importa quando é para ser até as esquinas têm saídas – andar para trás. Não há noite que sempre dure, não há mal que nunca acabe. E às vezes tudo o que precisamos é de dormir, descansar e deixar a vida amanhecer. Se permitirmos que a vida amanheça também nós amanheceremos com ela.

 

Já perdi a conta às vezes em que quis atirar a toalha ao chão. Já perdi a conta às vezes em que me achei incapaz de seguir. Mas confiei. Confiei no plano que institui para mim e segui-o. Confiei em mim. E aqui estou. Numa outra segunda. Num outro amanhecer. Agradecendo-me a capacidade de entregar. “Faz tudo como se Deus não existisse e confia em Deus como senão tivesses feito nada” diz Inácio de Loyola. Assim sou eu. Sigo-me dou o meu melhor a cada momento e em cada dia. E confio que chega. Às vezes o meu melhor é bom porque estou confiante e certa que vai correr tudo bem. Às vezes dou-me partida, ferida e quebrada. Mas nesse momento esse é o meu melhor, é o meu tudo. Em todos os momentos a única coisa que não muda é a confiança. A confiança que estou a dar o melhor de mim e que a cada momento isso é a única coisa que Deus nos pede. O nosso melhor em cada dia e a confiança n’Ele de que amanhã é um novo amanhecer.

 

Paula Ascensão
iMissio

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