Bom dia, família!
Hoje (24 de janeiro), é o Dia da Memória de S. Francisco de Sales, nascido na Savóia, da Nobre Família de Sales, no Castelo de mesmo nome, em 1567, no qual a sua mãe era Condesa.
A formação de Francisco, como era de se esperar, foi a melhor possível, e ele favoreceu com a sua inteligência sempre brilhante.
Naquela época, quem tinha melhor formação para educar eram os Padres jesuítas. Graças a eles, Francisco fez voto de Castidade desde cedo.
Na sua formação intelectual aprendeu Retórica e Humanidades, além de várias línguas e formou-se em Direito. Tornando-se um Advogado de sucesso.
Porém, contrariando aos seus pais, optou pela defesa da causa dos injustiçados, no Tribunal Divino, diante do Juiz Universal.
Numa palavra, com toda a sua bagagem intelectual, Francisco optou pela Vida Consagrada, e tornou-se Padre, em 1593, sendo ordenado aos 26 anos de idade.
Francisco estava desempenhando, com nobreza, o seu Ministério quando, em 1602 morreu o Bispo da Diocese de Genebra e ele foi nomeado para ser seu substituto.
A causa defendida pelo antecessor de Francisco era a Conversão dos Calvinistas que tinham tomado conta de Genebra.
Pois, bem. Esta passou a ser a causa de Francisco para a Glória de Deus Pai.
Graças aos seus numerosos Panfletos explicativos, sobre os pontos polêmicos defendidos de forma equivocada pela heresia calvinista, converteu milhares de hereges e simpatizantes.
Assim dizia D. Francisco de Sales: “uma gota de mel, atrai mais abelhas do que um barril de vinagre”.
A “gota de mel” de Francisco era a sua atenção por cada pessoa, com seus problemas, dúvidas e questionamentos.
O Diretor Espiritual de Francisco ajudou muito, mas quem melhor desempenhou esse papel na sua vida foi o próprio Cristo na sua personalização por cada criatura de Deus que D. Francisco tinha diante de si.
Na verdade, o que ocorria era que Francisco de Sales interiorizou a Palavra de Deus a tal ponto que todos os que faziam a Vontade de Deus e a colocava em prática eram para ele seus irmãos, suas irmãs e até sua mãe.
Ora, é exatamente este o Ensinamento de Jesus no Texto do Evangelho lido hoje em que alguém lhe diz, “tua mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura” (Mc 3, 31-35).
Nesta perícope Jesus diz literalmente que, “quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Evidentemente, quem não fazia a Vontade de Deus, Francisco gostaria que fizesse, assim como Jesus, a quem ele consagrou a sua vida
Para S. Francisco de Sales, a prioridade era a Salvação das almas que lhe foram confiadas, levando-as a fazer a Vontade de Deus.
Francisco de Sales viveu apenas 55 anos, mas soube aproveitar bem o tempo que lhe foi concedido.
A monumental obra deixada por ele diz por si mesma, dois livros extraordinários, mais de vinte mil cartas de Orientação Espiritual e numerosos Panfletos, explicando amiúde os temas mais complexos.
Quanto a você que me acompanhou nesta Reflexão, indico-lhe a leitura do livro “Introdução a Vida Devota”, escrita para você pelo Santo que homenageamos hoje.
S. Francisco de Sales, rogai por nós!
Rezemos, família!
Ofereçamos a nossa Coroinha de hoje a Nossa Senhora juntamente com todas as pessoas que foram beneficiadas pelas graças de Deus operantes em S. Francisco de Sales!
Rezemos: “Pai nosso que estais no Céu…
Pe. João Carlos da Silva
Bom dia, família!
Hoje é Segunda-feira da XXXIV Semana do Tempo Comum. Esta é a Semana conclusiva do Ano Litúrgico, nela Celebramos Cristo Rei, Rei do Universo.
O Novo Ano que se aproxima será dedicado a S. Marcos. O terceiro Evangelista, na ordem bíblica.
A Palavra de Deus que hoje nos é dirigida, tem como ponto de partida o Óbolo da Viúva, (Lc 21, 1-4).
Trata-se de uma observação de Jesus no Templo de Jerusalém, no que tange às Ofertas Votivas.
Jesus vê uma pobre viúva depositando no Tesouro do Templo, duas pequeninas moedas que não valiam quase nada.
Enquanto os ricos depositavam volumosas quantias e, considerando a importância da oferta para quem a faz, Jesus comenta com os discípulos que a viúva, diante de Deus, doou mais do que todos os outros.
Porque ela doou tudo o que possuía, enquanto os outros, doaram um pouco do que lhes sobrava. Isto é, um pouco do resto.
Isto quer dizer que o jejum, a abstinência e a esmola dos pobres, aos olhos de Deus, vale sempre mais do que as mesmas práticas feitas pelos ricos.
Evidentemente, os ricos ouvindo isso, ficam profundamente irritados, acham uma injustiça. Pois, eles são ricos porque economizam.
Portanto, segundo eles, em suas esmolas, dão não do que lhes sobra, mas do que economizam. Para eles, as suas doações são preciosas.
Segundo os seus raciocínios, doação é esbanjamento. Assim, se não se não se cuidarem, ficarão iguais aos pobres, sem nada.
Todavia, esta consideração é, no mínimo, mesquinha. Pois, a maior riqueza dos ricos, não são os bens, mas a capacidade administrativa que eles têm.
Preocupados com os bens adquiridos, os ricos nunca se lembram de partilhar a capacidade administrativa que eles têm com alguém.
Na verdade, o que mais acontece, em relação aos bens materiais, é que os ricos, além dos bens, têm a vaidade de ter, enquanto os outros não têm.
Por isso, quando dão esmolas, temem a concorrência. E, quando jejuam, procuram levar alguma vantagem. Assim como, economizar ou emagrecer.
De modo que, a esmola e o jejum dos ricos, diante de Jesus, não têm o mesmo valor do Óbolo da Viúva.
Sabendo disso, diante dos pobrezinhos, podemos e devemos nos sentir ricos. E, assim, devemos ser mais generosos nas nossas esmolas e nos nossos jejuns e abstinências.
Rezemos, família!
Ofereçamos a nossa Coroinha de hoje a Nossa Senhora juntamente com os mais desprovidos, para que ela tenha mais valor diante de Deus, se não como o Óbolo da Viúva, pelo menos, como uma lembrança!
Rezemos: “Pai nosso que estais no Céu…