Paróquia

Comunidade Nossa Senhora Aparecida

Domingo
07h - Rua Zilda Gama Nº 250- Bairro Havaí
Sexta-feira
19h30 - 1ª sexta feira do Mês: Rua Zilda Gama Nº 250 Bairro Havaí
Sábado
18h - Rua Zilda Gama Nº 250- Bairro Havaí
DE 03 A 12 DE OUTUBRO - NOVENA DE N. Sra. APARECIDA

19h

TODO 12 DE CADA MÊS - NOVENA ANUAL Á NOSSA SENHORA APARECIDA

19h30 - caso dia 12 caia no final de semana , a celebração será regida pelo horário do final de semana

Comunidade Santíssima Trindade

Domingo
08h30 - Rua Crisântemo Nº 301- Bairro Marajó
Terça-feira
19h30 - Rua Crisântemo Nº 301- Bairro Marajó
Sexta-feira
07h - 1ª sexta feira do Mês: Rua Crisântemo Nº 301- Bairro Marajó
2º DOMINGO APÓS PENTECOSTES - FESTA DA SANTÍSSIMA TRINDADE

08h

TODO DIA 21 DE CADA MÊS - DEDICADO AO CENTENÁRIO DA LEGIÃO DE MARIA

19h30 - caso dia 21 caia no final de semana , a celebração será regida pelo horário do final de semana

Comunidade Sagrada Família

Domingo
10h - Rua Peônia Nº 81- Bairro Havaí
19h - Rua Peônia Nº 81- Bairro Havaí
Quarta-feira
19h30 - Rua Peônia Nº 81- Bairro Havaí
3º DOMINGO DE AGOSTO - FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA

19h

Homilia do Primeiro Domingo da Quaresma – Ano C

A Palavra de Deus nos faz vencer as tentações

 

Iniciamos a liturgia da Quaresma, este tempo tão especial para a Igreja de todo Brasil e do mundo inteiro. Como o próprio nome diz, Quaresma são quarenta dias que nos preparam diretamente para a Páscoa do Senhor. O fim último da Quaresma é a Páscoa do Senhor.

Na 4ª feira de Cinzas, quando iniciamos oficialmente a liturgia quaresmal, já antecipamos naquele dia o Mistério do Tríduo Pascal, que culminará não somente na Ressurreição de Cristo, mas muito mais no dia de Pentecostes, cinquenta dias depois da Páscoa, com o envio do Espírito Santo. É um tempo muito rico para que possamos aprender a pedagogia de Jesus na nossa caminhada de fé.

Estes quarenta dias são um número simbólico para que nós possamos entender qual é a proposta da Quaresma, especialmente nesse ano, no qual celebramos a Campanha da Fraternidade com o tema: Fraternidade e Educação. Devemos aprender a pedagogia de Jesus, ser educados na fé para ensinar o mesmo aos outros.

O Evangelho de hoje (Lc 4, 1-13) nos apresenta as tentações de Jesus. Dois aspectos merecem destaque nesse trecho. Primeiro: O único elemento que se apresenta entre Jesus e Satanás é a Palavra de Deus. Depois; Jesus não foi sozinho ao deserto, mas foi conduzido ao deserto. Segundo aspecto: Parece que Jesus só possuía duas armas para lutar contra Satanás – a Palavra de Deus e o Jejum. Quando me refiro ao jejum, não falo apenas de abstenção de algo físico, material; não. O jejum nesse contexto foi uma privação, fuga de tudo aquilo que é exterior. Esse é o convite da Quaresma: se privar de tudo que é exterior; tudo o que nos atrapalha e impede de dedicar tempo a Deus. Foi por isso também que Jesus teve forças para suportar todas as tentações do mal. Desde o início da Quaresma é bom compreendermos isso.

A Quaresma deve nos tirar de tudo aquilo que é rotina. A própria Palavra diz que precisamos viver um caminho de conversão. Nesse sentido, tudo que é exterioridade deve ser evitado ao máximo possível. Privar-se da televisão, rádio, diminuir os acessos à internet, celular, redes sociais; talvez diminuir o tempo de conversa com determinada pessoa que está muito presente no meu dia-a-dia; todas essas e outras privações de coisas exteriores nos auxiliarão a deixar sempre mais espaço para Deus em nossas vidas.

Jesus venceu as tentações com a força da Palavra de Deus. Satanás é tão malicioso que usou a própria Palavra de Deus para persuadir a Jesus, para enganar Jesus. Porém Jesus estava ungido pelo Espírito Santo, fortalecido pela Palavra. Quando nos privamos das coisas exteriores para dar espaço a Deus, Satanás quer nos enganar. É nestes momentos que o nosso espírito precisa estar fortalecido pela Palavra de Deus para que, como Jesus, também nós possamos vencer as tentações. No entanto, não basta apenas se privar, mas é preciso se esvaziar completamente para que Deus encontre espaço em nós. Ou corremos o risco de praticarmos apenas o gesto externo, mas sem a capacidade de silenciar por dentro. Aprendamos a cultivar o silêncio.

Pe. Anderson Soares – Pároco

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