Dom Júlio César presidiu no Santuário Santa Luzia nesta Sexta-feira da Paixão – Ação Litúrgica Paixão e Morte de Jesus, com a proclamação da Palavra, a oração universal, a adoração da cruz e a distribuição da sagrada comunhão. A celebração foi concelebrada pelo Padre Felipe Lemos e com a participação do Diácono Júnior Luiz. Trecho da profunda reflexão de Dom Júlio César: “Nós somos chamados a ser valentes seguidores de Jesus. Não por nossa bondade. Ele é bom! Não por nossa justiça. Ele é justo! Mas bebemos e comemos na eucaristia da sua justiça e da sua inocência e do seu perdão. Recebemos nos sacramentos e a palavra dele na igreja proclama iluminando os nossos olhos, nos livrando das mentiras e das trevas. Valentes seguidores é o que o Senhor quer que a gente seja. Não gente frouxa que diante das primeiras dificuldades abandona Cristo e a sua igreja, porque hoje muitos seguidores querem Cristo, mas não querem a igreja dele, numa grande ilusão, pois é aqui onde ele nos salva, para iluminar e enviarmos a gente no meio do mundo. Não como gente superior, como gente melhor, mas como pecadores salvos e perdoados, como gente que tem a luz de Cristo crescendo vencendo aos poucos a escuridão. Vamos como testemunhas de uma vida nova que ele oferece para cada pessoa humana que se abre. Valentes seguidores, seguindo o valente guerreiro e que vai até as ultimas consequências na cruz, por amor de Deus, a seu Pai, por amor de nós, seu povo, seus amigos e seus seguidores. O Senhor nós ama! Não tenhamos vergonha da Cruz. Assumido a nossa cruz que ele oferece não como peso, mas como participação na sua vitória, como participação no seu amor, como participação na sua sabedoria, para não deixar nos enganar pelas falsas doutrinas do mundo que nos iludem. Nós temos alguém por nós o Filho de Deus. Aproximamos dele, do trono da graça que é a sua cruz! Que se nos tornou para nós porta, que se tornou para nós arvore da vida. Ele nunca nos dá uma cruz sem que ele esteja junto. E assim pode deixar aos olhos do mundo o mistério do amor, de liberdade, de vida mais forte que a morte. De amor mais forte que ódio.”