Paróquia

Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Casas Populares)

Domingo
08h

Comunidade Santa Efigênia (Novo Aarão Reis)

Domingo
08h

Comunidade São João Evangelista (Novo Tupi)

Domingo
09h30

Comunidade Nossa Senhora da Conceição (Ribeiro de Abreu)

Domingo
09h30
Sábado
19h30

Comunidade Santa Rita de Cássia (Conjunto Ribeiro de Abreu)

Domingo
18h
Terça-feira
19h30 - Nas casas da comunidade
Sábado
19h30

Comunidade São Bento (Maria Teresa)

Domingo
18h

Comunidade Nossa Senhora de Fátima (Novo Tupi)

Domingo
19h

Comunidade Nossa Senhora Aparecida (Monte Azul)

Domingo
19h

Comunidade São Judas Tadeu (CTBU)

Sábado
18h
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Nosso padroeiro São Domingos de Gusmão, fundador da Ordem dos Pregadores, foi escolhido em assembleia realizada, por ocasião da fundação da paróquia, levando-se em consideração a afinidade que tínhamos com os dominicanos, que fizeram um lindo trabalho missionário na paróquia, tendo sido responsáveis pela fundação da maioria de nossas comunidades de fé.

 

SÃO DOMINGOS DE GUSMÃO

Domingos nasceu em 24 de junho de 1170, na pequena vila de Caleruega, na Velha Castela, atual Espanha. Pertencia a uma ilustre e nobre família, muito católica e rica: seus pais eram Félix de Gusmão e Joana d’Aza e seus irmãos, Antônio e Manes. O primeiro tornou-se sacerdote e morreu com odor de santidade. O segundo, junto com a mãe, foi beatificado pela Igreja.

Nesse berço exemplar, o pequeno Domingos trilhou o mesmo caminho de servir a Deus. Até mesmo o seu nome foi escolhido para homenagear são Domingos de Silos, porque sua mãe, antes de Domingos nascer, fez uma novena no santuário do santo abade. E, como conta a tradição, no sétimo dia ele lhe teria aparecido para anunciar que seu futuro filho seria um santo para a Igreja Católica.

Domingos dedicou-se aos estudos, tornando-se uma pessoa muito culta. Mas nunca deixou a caridade de lado. Em Calência, cidade onde se diplomou, surpreendeu a todos ao vender os objetos de seu quarto, inclusive os pergaminhos caros usados nos estudos, para ter um pequeno “fundo” e com ele alimentar os pobres e doentes. Aos vinte e quatro anos, sentindo o chamado, recebeu a ordenação sacerdotal. Foi enviado para a diocese de Osma, onde se distinguiu pela competência e inteligência. Logo foi convidado para auxiliar o rei Afonso VII nos trabalhos diplomáticos do seu governo e também para representar a Santa Sé, em algumas de suas difíceis missões.

Durante a Idade Média, período em que viveu, havia a heresia dos albigenses, ou cátaros, surgida no sul da França. O papa Inocêncio III enviou-o para lá, junto com Diego de Aceber, seu companheiro, a fim de combater os católicos reencarnacionistas. Mas, devido à morte repentina desse caro amigo, Domingos teve de enfrentar a missão francesa sozinho. E o fez com muita eficiência, usando apenas o seu exemplo de vida e a pregação da verdadeira Palavra de Deus.

Em 1207, em Santa Maria de Prouille, Domingos fundou o primeiro mosteiro da Ordem Segunda, das monjas, destinado às jovens que, devido à carestia, estavam condenadas à vida do pecado. Os biógrafos narram que foi na igreja desse convento que Nossa Senhora apareceu para Domingos e disse-lhe para difundir a Devoção do Rosário, como princípio da conversão dos hereges e para a salvação dos fiéis. Por isso os dominicanos são tidos como os guardiões do Rosário, cujo culto difundem no mundo cristão através dos tempos.

A santidade de Domingos ganhava cada vez mais fama, atraindo as pessoas que desejavam seguir o seu modelo de apostolado. Foi assim que surgiu o pequeno grupo chamado “Irmãos Pregadores”, do qual fazia parte o seu irmão de sangue, o bem aventurado Manes.

Em 1215, a partir dessa irmandade, Domingos decidiu fundar uma Ordem, oferecendo uma nova proposta de evangelização cristã e vida apostólica. Ela foi apresentada ao papa Inocêncio III, que, no mesmo ano, durante o IV Concílio de Latrão, concedeu a primeira aprovação. No ano seguinte, seu sucessor, o papa Honório III, emitiu a aprovação definitiva, dando-lhe o nome de Ordem dos Frades Predicadores, ou Dominicanos. Eles passaram a ser conhecidos como homens sábios, pobres e austeros, tendo como características essenciais a ciência, a piedade e a pregação.

O Santo Rosário,  na forma como é rezado presentemente, foi inspirado à Igreja, e dado pela Santíssima Virgem a São Domingos, no ano de 1214, para converter os hereges albigenses e os pecadores, conforme relatou o Beato Alano de La Roche. São Domingos, vendo que os pecados dos homens impediam a conversão dos hereges albigenses, entrou numa floresta próxima a Toulouse e lá passou três dias e três noites em contínua oração e penitência. Para acalmar a cólera de Deus, não cessava de gemer, de chorar e de macerar o corpo com golpes de disciplina, a ponto de cair esgotado.

A Virgem então lhe apareceu e lhe disse: “Se queres ganhar para Deus esses corações endurecidos, prega o meu Rosário. O Santo se levantou consoladíssimo e, ardendo de zelo pela consolação das almas, entrou na Catedral. Imediatamente os sinos foram tocados por anjos para reunir os habitantes. No começo da pregação houve uma tempestade espantosa; a terra tremeu, o sol se obscureceu, trovões e relâmpagos repetidos fizeram estremecer e empalidecer os ouvintes. A tempestade cessou afinal, pelas orações de São Domingos. Esse prosseguiu a pregação e explicou com tanto fervor e entusiasmo a excelência do Santo Rosário, que quase todos os habitantes de Toulouse o adotaram e renunciaram a seus erros. Em pouco tempo, notou-se uma grande mudança nos costumes e na vida da cidade.

Em 1217, para atrair a juventude acadêmica para dentro do clero, o fundador determinou que as Casas da Ordem fossem criadas nas principais cidades universitárias da Europa, que na época eram Bolonha e Paris. Ele se fixou na de Bolonha, na Itália, onde se dedicou ao esplêndido desenvolvimento da sua obra, presidindo, entre 1220 e 1221 os dois primeiros capítulos gerais, destinados à redação final da “carta magna” da Ordem. No dia 8 de agosto de 1221, com apenas cinquenta e um anos de idade, ele morreu. Foi canonizado pelo papa Gregório IX, que lhe dedicava especial estima e amizade, em 1234. São Domingos de Gusmão foi sepultado na catedral de Bolonha e é venerado, no dia de sua morte, como Padroeiro Perpétuo e Defensor dessa cidade.

 

 

 

de março de 2018.