Infância e Adolescência Missionária (IAM)
A Infância e Adolescência Missionária (IAM) é um estilo de vida, um jeito especial de ser durante todos os dias da semana, assumido junto ao grupo. Participam da Obra, crianças e adolescentes que se identificam com o carisma “criança e adolescente rezando e ajudando crianças e adolescentes”.
Por meio do olhar atento às realidades universais, os missionários da IAM agem em suas realidades locais, como protagonistas da missão, comprometidos com os objetivos da IAM de:
– Suscitar o espírito missionário universal entre as crianças e adolescentes;
– Cooperar espiritualmente com orações, sacrifícios e testemunho de vida;
– Despertar e fortalecer as vocações missionárias, no anúncio de Jesus Cristo aos que ainda não o conhecem;
– Incentivar pais, educadores e assessores a promover o protagonismo das crianças e adolescentes na evangelização e solidariedade universais;
– Cooperar materialmente com ofertas, fruto de renúncias, para ajudar as crianças e adolescentes necessitados dos cinco Continentes.
História:
A Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária (IAM) tem sua data de fundação em 19 de maio de 1843. Foi quando Dom Carlos Augusto Maria José de Forbin-Janson, então bispo de Nancy (França), sensibilizou se com a realidade descrita pelos missionários que evangelizaram na China, com os quais possuía estreita ligação desde a adolescência. Para atender ao pedido dos missionários, Dom Carlos convocou as crianças da França para ajudar outras crianças. Com essa inquietação missionária, o bispo conversou com Paulina Jaricot, fundadora da Pontifícia Obra da Propagação da Fé. Assim, as crianças francesas comprometeram-se em rezar uma Ave-Maria por dia pelas crianças da China e a ajudá-las com uma moeda ao mês, expressão de caridade cristã e solidariedade universal. Em 1922, o Papa Pio XI declarou a Obra da Santa Infância como “Pontifícia”, ou seja, ela difere da atividade apostólica transitória, pois sua organização e testemunho são aprovados e assumidos como Obra evangelizadora a serviço de toda a Igreja.
Coordenadora Arquidiocesana: Margarete Julião
Fonte: Pontifícias Obras Missionárias (POM-Brasil)
Juventude Missionária (JM)
É um serviço de animação missionária que tem por finalidade fomentar e manter o espírito missionário e profético nos jovens, ajudando-os a viver a missão em âmbito local e universal. A espiritualidade dos grupos de JM está marcada por uma atitude samaritana em todos os ambientes, em especial, entre os que mais sofrem e são excluídos. Por isso, o jovem missionário é convidado a fundamentar sua identidade no amor de Deus que rompe as barreiras do preconceito e da indiferença. A Juventude Missionária está vinculada à Pontifícia Obra da Propagação da Fé (POPF), fundada pela leiga Paulina Jaricot, em 03 de maio de 1822, na cidade de Lion – França. A Obra foi declarada Pontifícia pelo papa Pio XI em 1922 e passou a integrar as Pontifícias Obras Missionárias (POM). A JM surgiu como fruto da Pontifícia Obra da Infância e Adolescência (IAM), que foi fundada em 1843 por dom Carlos de Forbin-Janson, em Paris na França. Ao se tornarem jovens, esses desejam continuar a viver em grupos e com uma espiritualidade missionária, passam a integrar a Juventude Missionária. Além disso, muitos grupos de JM surgem da disposição dos jovens em atender o apelo do Papa Francisco para viver a missão como fonte de espiritualidade, libertação e transformação.
Coordenador Arquidiocesano: Vinícius Julião
Fonte: Pontifícias Obras Missionárias (POM-Brasil)
Conselho Missionário de Seminaristas (COMISE)
O COMISE é o organismo encarregado de animação, formação, articulação e cooperação missionária de seminaristas diocesanos e alunos das casas de formação religiosa. Por ser um conselho missionário que, conforme sua natureza, existe para favorecer “uma maior unidade e eficácia operativa na animação e cooperação, e para evitar concorrências e paralelismos” (Cooperatio Missionalis, 12), o COMISE não é um movimento ou um grupo missionário restrito a alguns seminaristas. Sua atuação visa comunhão e sinodalidade, está aberta a todos e pretende beneficiar todos.
O COMISE existe para fomentar, nos futuros presbíteros e candidatos à Vida Religiosa Consagrada, a consciência da missão como identidade do cristão e favorecer-lhes uma sólida espiritualidade e formação missionária que os tornem capazes de enfrentar os desafios da ação evangelizadora da Igreja: na pastoral, na nova evangelização e na missão ad gentes (aos povos).
Coordenador Arquidiocesano: David de Castro – Seminário Arquidiocesano Coração Eucarístico de Jesus (SACEJ).
Escola de Evangelização 2000
O projeto “Evangelização 2000” foi idealizado pelo Padre Tom Forrest em 1984, residente na ocasião no Vaticano – que baseado na Exortação Apostólica Evangelli Nutiandi (1974 – Paulo IV) – propôs ao Papa uma década de evangelização (1990 a 2000). A iniciativa foi aceita e aprovado pelo Papa João Paulo II em 1986, tendo sido criado o Escritório Internacional, com sede em Roma. Espalhou-se pela Europa, México, chegando ao Brasil em 1988, quando foi fundada a sede Nacional em Goiânia (MS). A Nova Evangelização tem um sujeito, uma finalidade, uma tarefa e um conteúdo:
- Sujeito: compreende todos aqueles que têm por missão evangelizar. Os Bispos em comunhão com o Papa, os presbíteros, os diáconos, os religiosos e religiosas e todos os homens e mulheres que constituem o Povo de Deus (cf. SD 25).
- Finalidade: formar pessoas e comunidades maduras na fé (SD 26).
- Tarefa: suscitar a adesão pessoal a Jesus Cristo e à Igreja de tantos homens e mulheres batizados que vivem sem energia o cristianismo (SD 26).
- Conteúdo: Jesus Cristo, Evangelho do Pai, morto e ressuscitado, no qual tudo adquire sentido, Seu nome, Sua doutrina, Sua vida, Suas promessas, Seu Reino, Seu mistério (SD 27).
O Papa explicou como deve ser esta Nova Evangelização:
- Nova em seu ardor:o melhor evangelizador é o santo, aquele que, no Espírito Santo, conformou a sua vida à de Jesus Cristo, o primeiro evangelizador. Por isso tem o mesmo ardor de Cristo. (SD 28).
- Nova em seus métodos: metodologia atual, eficaz, criativa, pedagogia, sob a ação do Espírito Santo criador (SD 29).
- Nova em sua expressão: uma linguagem próxima das novas realidades culturais de hoje; inculturação.
Portanto, a Nova Evangelização é um chamado, ou mandato, ou apelo do Papa João Paulo II, ou do próprio Deus através do Seu representante para que toda a Igreja lance as redes e pesque para Deus os homens e mulheres desta geração onde quer que se encontrem. Desta forma, a Igreja, com a sua diversidade de carismas, movimentos, manifestações e projetos, procurará atender a este apelo da melhor forma possível.
Coordenadora Arquidiocesana: Danielli Aline
Fonte: Canção Nova
Pastoral da Escuta e Acolhida
O Vicariato Episcopal para Ação Missionária conta com o trabalho evangelizador e missionário da Pastoral da Escuta e Acolhida, visando acolher, escutar, dialogar e rezar com pessoas em situação de vulnerabilidade social e fragilidade emocional. Para isso, foi implementado na sede do VEAM o Centro de Escuta e Acolhida, projeto da Arquidiocese de Belo Horizonte, que atua com pessoas e famílias necessitadas de acolhida, de atenção, de partilhar as dificuldades, na perspectiva de promover o bem-estar, além de possíveis encaminhamentos.
Responsáveis: Diác. Edilson da Silva, Diác. João Batista e Maria Célia (psicóloga)
Congregações Religiosas Missionárias:
O Vicariato Episcopal para Ação Missionária conta com a colaboração de religiosos e de religiosas que atuam em diversas paróquias, comunidades de fé, movimentos e pastorais da Arquidiocese de Belo Horizonte. As ordens, as congregações e as comunidades religiosas são sujeitos fundamentais para que a atuação missionária ocorra e se desenvolva de maneira integral em meio aos nossos territórios.
Representante: Pe. Vincent Rutaremwa MCCJ
Diáconos Permanentes
O Vicariato Episcopal para Ação Missionária conta com a colaboração dos Diáconos Permanentes da Arquidiocese de Belo Horizonte que atuam missionariamente nas Paróquias, nas comunidades de fé, nas Vilas e Favelas e nos Condomínios e Edifícios.
Representantes: Diác. Hernanne Marques e Diác. Edilson da Silva