Novembro foi o mês em que todas as paróquias e comunidades de fé foram convidadas a realizarem ações de conscientização sobre a importância do dízimo para a Igreja e sua missão. Sob o tema “Compromisso com a Evangelização” e o lema “Pois nós somos cooperadores de Deus” (1 Cor 3,9), a campanha do dízimo foi apresentada durante o Congresso do Dízimo, dia 28/9/24, na Catedral Cristo Rei. A iniciativa teve início em novembro e segue até outubro de 2025.

Uma das maneiras de conscientizar a sociedade a respeito da importância do Dízimo, é conscientizar as pessoas sobre as três dimensões do Dízimo, a saber a dimensão eclesial, missionária e social. A seguir, apresentaremos cada uma das três dimensões:

DIMENSÃO RELIGIOSA E ECLESIAL: CELEBRAR

O sentido comunitário realiza e reforça a dimensão pessoal de cada cristão em uma Igreja sinodal. Os fiéis reúnem-se em assembleia para celebrar e testemunhar o Cristo ressuscitado. O dizimista, com o seu dízimo, contribui para a manutenção do Templo e o funcionamento das estruturas eclesiais que propiciam o encontro, a oração e a vivência dos sacramentos. Todos são chamados a contribuir, generosamente, com o dízimo para que a comunidade disponha do necessário para melhor celebrar.

DIMENSÃO MISSIONÁRIA: EVANGELIZAR

O dizimista assume, com protagonismo a missão de evangelizar recebida no seu Batismo. A Evangelização acontece na promoção do encontro das pessoas com Jesus. A comunidade, portanto, é por sua natureza missionária. Parte do dízimo é reservado para as ações evangelizadoras, sendo aplicado: na catequese das crianças e dos jovens; na formação dos futuros presbíteros, dos leigos e leigas que atuam nas diversas pastorais da Igreja; em subsídios para as missões e muito mais. O dízimo dá condições à Igreja para estar sempre em saída.

DIMENSÃO SOCIAL: PARTILHAR

Uma das características das primeiras comunidades cristãs era que “não havia necessitados entre eles”, pois tudo “era distribuído conforme a necessidade de cada um” (At 4,34 e 35). “Ao reconhecerem a autenticidade do ministério de Paulo, os Apóstolos pediram que não se esquecesse dos pobres” (cf. CNBB, Doc. 106, n. 9). Ser dizimista é participar ativamente do cuidado com toda Igreja, especialmente, com os mais necessitados, pois parte do dízimo a Igreja destina para as ações sociais e para a execução de projetos que geram transformação e promoção humana.

Fonte (com adaptações:): Arquidiocese de BH