meu dia em oração
Vivemos, aqui nesta terra, os sinais do Reino de Amor
Absalão se tornou inimigo do próprio pai, Davi. Durante anos agiu como filho rebelde, ameaçando e perseguindo não só o pai, rei de Israel, como o próprio Deus. Seu egoísmo chegou ao ponto de forçar uma guerra civil que custou muitas vidas. Foi nessa guerra que Absalão encontrou a morte.
1ª Leitura
Alguém informou a Davi: «Os israelitas aderiram a Absalão!» Então Davi disse a todos os ministros que estavam com ele em Jerusalém: «Vamos fugir. Caso contrário, não escaparemos de Absalão. Vamos partir depressa, para que ele não chegue antes e nos ataque, nos destrua e passe a cidade ao fio de espada. Davi subiu a encosta das Oliveiras, chorando, com a cabeça coberta e os pés descalços. Todo o povo que o acompanhava ia de cabeça coberta e chorando. Quando o rei Davi chegou a Baurim, saiu daí um homem do clã de Saul, chamado Semei, filho de Gera, gritando maldições. Começou a jogar pedras em Davi e nos ministros do rei, enquanto o povo e os soldados iam à direita e à esquerda do rei. E Semei amaldiçoava a Davi: «Caia fora, caia fora, assassino, canalha! O Senhor está fazendo você pagar o sangue da família de Saul, de quem você usurpou o trono! O Senhor entregou o reino a seu filho Absalão, enquanto você está caindo na desgraça, porque você é um assassino». Abisaí, filho de Sárvia, disse ao rei: «Por que esse cão morto tem que ficar amaldiçoando o senhor meu rei? Vou lá e corto a cabeça dele». Mas o rei disse: «Não se intrometam na minha vida, filhos de Sárvia! Deixem que ele me amaldiçoe. Se foi o Senhor quem o mandou para amaldiçoar a Davi, quem poderá pedir-lhe contas?» E Davi disse a Abisaí e a todos os seus ministros: «Vejam: o meu filho, que saiu das minhas entranhas, está querendo me matar! Com muito mais razão, esse benjaminita. Deixem que ele me amaldiçoe, pois foi o Senhor quem o mandou. Talvez o Senhor considere a minha humilhação e me pague com bênçãos essas maldições de hoje». Davi e seus homens continuaram a caminhada. (2Sm 15,13-14.30;16,5-13a)
Salmo ou Hino
Como são numerosos os meus opressores, que dizem a meu respeito: «Deus nunca vai salvá-lo». Tu porém, Senhor, és o escudo que me protege, que me faz erguer a cabeça. Em alta voz eu grito ao Senhor, e Ele me responde. Posso deitar-me, dormir e despertar, pois é o Senhor quem me sustenta. Não temo essa multidão que se coloca contra mim. (Sl 3,2-7)
Evangelho do dia
Jesus e seus discípulos chegaram à outra margem do mar, na região dos gerasenos. Logo que Jesus saiu da barca, um homem possuído por um espírito mau saiu de um cemitério e foi ao seu encontro. Esse homem morava no meio dos túmulos e ninguém conseguia contê-lo. Muitas vezes tinha sido amarrado com algemas e correntes, mas ele arrebentava as correntes e quebrava as algemas. E ninguém era capaz de dominá-lo. Dia e noite ele vagava entre os túmulos e pelos montes, gritando e ferindo-se com pedras. Vendo Jesus de longe, o endemoninhado correu, caiu de joelhos diante dele e gritou bem alto: «Que há entre mim e Ti, Jesus, Filho do Deus altíssimo? Eu Te peço por Deus, não me atormentes!» O homem falou assim, porque Jesus tinha dito: «Espírito mau, saia desse homem!» Então Jesus perguntou: «Qual é o seu nome?» O homem respondeu: «Meu nome é ‘Legião’, porque somos muitos.» E pedia com insistência para que Jesus não o expulsasse da região. Havia aí perto uma grande manada de porcos, pastando na montanha. Os espíritos maus suplicaram: «Manda-nos para os porcos, para que entremos neles.» Jesus deixou. Os espíritos maus saíram do homem e entraram nos porcos. E a manada – mais ou menos uns dois mil porcos – atirou-se monte abaixo para dentro do mar, onde se afogou. Os homens que guardavam os porcos saíram correndo e espalharam a notícia na cidade e nos campos. E as pessoas foram ver o que tinha acontecido. Foram até Jesus, viram o endemoninhado sentado, vestido e no seu perfeito juízo, ele que antes estava possuído pela Legião. E ficaram com medo. Os que tinham presenciado o fato explicaram para as pessoas o que tinha acontecido com o endemoninhado e com os porcos. Então começaram a suplicar que Jesus fosse embora da região deles. Enquanto Jesus entrava de novo na barca, o homem que tinha sido endemoninhado pediu-lhe que o deixasse ficar com Ele. Jesus, porém, não deixou. E, em troca, lhe disse: «Vá para casa, para junto dos seus, e anuncie para eles tudo o que o Senhor, em sua misericórdia, fez por você.» Então o homem foi embora e começou a pregar pela Decápole tudo o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados. (Mc 5,1-20)
Vivendo a Palavra
Aquele homem, curado da ‘legião’ de maus espíritos, recebe logo sua missão: anunciar, junto aos seus, a misericórdia do Senhor. Ele deveria sair do seu ‘cemitério’ – lugar dos que dormem – para habitar a terra dos despertos, daqueles que sabem que o Reino do Céu já está bem próximo – Ele está dentro de nós!
Oração Final
Pai Santo, nós te pedimos que a fraternidade seja a nossa identidade. Assim, seremos testemunhas vivas no anúncio ao mundo de que já vivemos, nesta terra encantada, os sinais do teu Reino de Amor. Ele ainda não está em sua plenitude, mas esperamos atingi-la um dia, juntos com o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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