meu dia em oração
Vamos juntos seguir no Caminho da Fraternidade, que conduz ao Reino
<Introdução>
Ouvimos hoje, na Carta aos Hebreus, que os sacerdotes oferecem sacrifícios pelo povo, mas também por si próprios. E mais, que só podem ser honrados pelo chamado de Deus. Para Jesus Cristo, a glória de ser Sumo Sacerdote foi conferida por Aquele que disse: «Você é o meu Filho, Eu hoje O gerei.»
1ª Leitura
Todo sumo sacerdote, escolhido entre os homens, é constituído para o bem dos homens nas coisas que se referem a Deus. Sua função é oferecer dons e sacrifícios pelos pecados. Desse modo, ele é capaz de sentir justa compaixão por aqueles que ignoram e erram, porque também ele próprio está cercado de fraqueza; e, por causa disso, ele deve oferecer sacrifícios, tanto pelos próprios pecados como pelos pecados do povo. Ninguém pode atribuir a si mesmo essa honra, se não for chamado por Deus, como o foi Aarão. Da mesma forma, Cristo não atribuiu a Si mesmo a glória de ser Sumo Sacerdote; esta lhe foi conferida por Aquele que Lhe disse: «Você é o meu Filho, Eu hoje O gerei.» E, noutra passagem da Escritura, ele diz: «Você é sacerdote para sempre, segundo a ordem do sacerdócio de Melquisedec.» Durante a sua vida na terra, Cristo fez orações e súplicas a Deus, em alta voz e com lágrimas, ao Deus que O podia salvar da morte. E Deus O escutou, porque Ele foi submisso. Embora sendo Filho de Deus, aprendeu a ser obediente através de seus sofrimentos. E, depois de perfeito, tornou-Se a fonte da salvação eterna para todos aqueles que Lhe obedecem. De fato, Ele foi proclamado por Deus sumo Sacerdote, segundo a ordem do sacerdócio de Melquisedec. (Hb 5,1-10)
Salmo ou Hino
Oráculo do Senhor ao meu Senhor: «Sente-Se à minha direita, e Eu farei de seus inimigos o estrado de seus pés». Desde Sião, o Senhor estenderá o poder do seu cetro. «Você é príncipe desde o dia do seu nascimento. Eu mesmo O gerei, como orvalho, antes da aurora». O Senhor jurou e jamais desmentirá: «Você é Sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec». (Sl 110,1-4)
Evangelho do dia
Os discípulos de João Batista e os fariseus estavam fazendo jejum. Então alguns perguntaram a Jesus: «Por que os discípulos de João e os discípulos dos fariseus fazem jejum e os teus discípulos não fazem?» Jesus respondeu: «Vocês acham que os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com eles? Enquanto o noivo está presente, os convidados não podem fazer jejum. Mas vão chegar dias em que o Noivo será tirado do meio deles. Nesse dia eles vão jejuar. Ninguém põe um remendo de pano novo em roupa velha; porque o remendo novo repuxa o pano e o rasgo fica maior ainda. Ninguém coloca vinho novo em barris velhos; porque o vinho novo arrebenta os barris velhos, e o vinho e os barris se perdem. Por isso, vinho novo deve ser colocado em barris novos.» (Mc 2,18-22)
Vivendo a Palavra
Jesus adverte à Igreja – aos que conviviam com Ele e a nós, os seus discípulos no início deste tormentoso Terceiro Milênio –, que os nossos vasos, ainda que moldados na Tradição, não devem estar repletos de tradicionalismo, mas preparados para receber o Vinho Novo que Ele trouxe e nos oferece: o Caminho da Justiça e da Fraternidade que conduz ao Reino do Pai Misericordioso. Seguir a Jesus de Nazaré é estar atento e participante na vida que flui de forma sempre criativa.
Oração Final
Pai amantíssimo, que és a Fonte da Salvação Eterna, faze-me um barril novo, vazio, purificado e receptivo, para acolher com alegria, guardar com cuidado e distribuir com generosidade o Vinho Novo da Boa Notícia – a chegada em nós e entre nós do teu Reino de Amor, sabendo que Ele ainda precisa ser conquistado. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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