meu dia em oração
Ter compaixão é a única alternativa para quem deseja seguir Jesus
Jerusalém, desolada; o rei Sedecias, foge à noite; seus soldados o abandonam, dispersam-se ou aderem ao inimigo. Resta ao salmista chorar, no exílio, a saudade da Pátria. É chegada a hora dos Profetas cantarem, acendendo a esperança e incentivando a confiança no Senhor.
1ª Leitura
No nono ano do seu reinado, Nabucodonosor, rei da Babilônia, com todo o seu exército, atacou Jerusalém. Acampou diante da cidade e construiu ao redor dela torres de assalto. A cidade ficou cercada até o ano onze do reinado de Sedecias. A fome apertou na cidade, e o povo não tinha nada para comer. Então foi aberta uma brecha nas muralhas da cidade. E o rei, com todos os soldados, fugiu de noite pela porta que fica entre as duas muralhas, perto do jardim do rei. Tomaram o caminho da Arabá, enquanto os caldeus ainda cercavam a cidade. O exército caldeu perseguiu o rei e o alcançou nas planícies de Jericó, enquanto os soldados dele o abandonaram e se dispersaram. Os caldeus prenderam o rei e o levaram ao rei da Babilônia, que estava em Rebla e que pronunciou a sentença contra Sedecias. Nabucodonosor mandou degolar os filhos de Sedecias na presença do pai. Depois furou os olhos do rei, o algemou e o levou para a Babilônia. No dia sete do quinto mês, Nabuzardã, chefe da guarda e oficial do rei da Babilônia, chegou a Jerusalém. Ele pôs fogo no Templo do Senhor, no palácio real, em todas as casas de Jerusalém, e incendiou todas as mansões. Ao mesmo tempo, o exército caldeu, que acompanhava Nabuzardã, chefe da guarda, destruiu as muralhas que rodeavam Jerusalém. Nabuzardã exilou o resto do povo que tinha ficado na cidade, os desertores que tinham passado para o lado do rei da Babilônia e o resto da população. O chefe da guarda deixou uma parte do povo pobre da terra, para trabalhar nas vinhas e nos campos. (2Rs 25,1-12)
Salmo ou Hino
Junto aos canais de Babilônia nos sentamos e choramos, com saudades de Sião. Nos salgueiros de suas margens penduramos nossas harpas. Lá, os que nos exilaram pediam canções: «Cantem para nós um canto de Sião!» Como cantar um Canto do Senhor em terra estrangeira? Se eu me esquecer de você, Jerusalém, que seque a minha mão direita. Ó devastadora capital de Babilônia, feliz quem lhe devolver o mal que você fez para nós! (Sl 137,1-6)
Evangelho do dia
Quando Jesus desceu da montanha, grandes multidões começaram a segui-Lo. Eis que um leproso aproximou-se e ajoelhou-se diante de Jesus, dizendo: «Senhor, se queres, Tu tens o poder de me purificar.» Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: «Eu quero, fique purificado.» No mesmo instante o homem ficou purificado da lepra. Então Jesus lhe disse: «Não conte isso a ninguém! Vá pedir ao sacerdote para examinar você, e depois faça a oferta que Moisés mandou, a fim de que seja um testemunho para eles.» (Mt 8,1-4)
Vivendo a Palavra
Grandes multidões começavam a seguir Jesus. Eram ovelhas sem pastor e nelas estava acordando a Esperança. Um sentimento que ainda hoje – vivemos um tempo especialmente penoso de pandemia! – muitos irmãos nossos desejam encontrar. «Senhor, se queres, Tu tens o poder de me purificar.» A resposta de Jesus foi clara e incisiva: “Eu quero!” – mostrando para nós, sua Igreja, que a compaixão é a única alternativa para os que quiserem segui-Lo.
Oração Final
Pai querido, dá-nos uma Fé como a daquele leproso, que confiou que seria curado pelo Poder Divino do teu Filho. Infunde em nós o teu Espírito para que saibamos discernir nosso desejo mais profundo, aquele que nos conduz ao teu Reinado de Amor. Ensina-nos a orar! Por Jesus, o Cristo teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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