meu dia em oração
Senhor, Tu és o meu refúgio, Tu me libertas da tristeza
A história de um indivíduo é a síntese da evolução humana. Chega para cada um de nós o dia em que a inocência infantil e a obediência filial são vencidas pela curiosidade, pelo desejo e a necessidade da descoberta e da experiência pessoal do bem e do mal. O Livro do Gênesis conta que foi assim com a humanidade. Houve uma Eva, houve um Adão – os primeiros humanos que se reconheceram nus. Daí… viemos todos nós!
1ª Leitura
A serpente era o mais astuto dos animais do campo que o Senhor havia feito. Ela disse para a mulher: «É verdade que Deus disse que vocês não devem comer de nenhuma árvore do jardim?» A mulher respondeu para a serpente: «Nós podemos comer dos frutos das árvores do jardim. Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim o Senhor Deus disse: ‘Vocês não comerão dele, nem o tocarão, do contrário vocês vão morrer’». Então a serpente disse para a mulher: «De modo nenhum vocês morrerão. Mas o Senhor Deus sabe que, no dia em que vocês comerem o fruto, os olhos de vocês vão se abrir e vocês se tornarão como deuses, conhecedores do bem e do mal». Então a mulher viu que a árvore tentava o apetite, era uma delícia para os olhos e desejável para adquirir discernimento. Pegou o fruto e o comeu; depois o deu também ao marido que estava com ela, e também ele comeu. Então abriram-se os olhos dos dois, e eles perceberam que estavam nus. Entrelaçaram folhas de figueira e fizeram tangas. Em seguida, eles ouviram o Senhor passeando no jardim à brisa do dia. Então o homem e a mulher se esconderam da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim. (Gn 3,1-8)
Salmo ou Hino
Feliz aquele cuja ofensa é absolvida, o homem a quem o Senhor não aponta delito. Confessei a Ti o meu pecado. Eu disse: «Vou ao Senhor confessar minha culpa!» E Tu absolveste o meu delito, perdoaste meu pecado. Por isso, que todo fiel suplique a Ti no tempo da angústia: se as águas caudalosas transbordarem, jamais o atingirão. Tu és o meu refúgio, Tu me libertas da angústia, e me envolves com cantos de libertação. (Sl 32,1-2.5-7)
Evangelho do dia
Logo depois, Jesus saiu da região de Tiro, passou por Sidônia e continuou até o mar da Galileia, atravessando a região da Decápole. Levaram então a Jesus um homem surdo e que falava com dificuldade, e pediram que Jesus pusesse a mão sobre ele. Jesus Se afastou com o homem para longe da multidão; em seguida pôs os dedos no ouvido do homem, cuspiu e com a sua saliva tocou a língua dele. Depois olhou para o céu, suspirou e disse: «Efatá!», que quer dizer: «Abra-se!» Imediatamente os ouvidos do homem se abriram, sua língua se soltou e ele começou a falar sem dificuldade. Jesus recomendou com insistência que não contassem nada a ninguém. No entanto, quanto mais Ele recomendava, mais eles pregavam. Estavam muito impressionados e diziam: «Jesus faz bem todas as coisas. Faz os surdos ouvir e os mudos falar.» (Mc 7,31-37)
Vivendo a Palavra
Jesus Se afastou da multidão com o homem. Queria dedicar ao irmão a sua atenção pessoal. O Bom Pastor cuida não apenas daquele surdo, mas de cada um de nós, como irmãos muito amados que somos, filhos do Pai Misericordioso que está no Céu. Também assim deve ser a Igreja de Jesus: acolhendo cada pessoa na sua singularidade, lembrando que o Espírito Santo faz nela a sua morada e a santifica.
Oração Final
Pai querido, Tu que és a nossa Fonte de Paz e de Luz, abre os nossos ouvidos para escutar amorosamente a Palavra Viva que nos enviaste – teu Filho Unigênito, o Cristo que, em Jesus de Nazaré, fez-se humano como nós. Ele viveu fazendo o Bem a todos e lutando pela Justiça. Dá-nos, amado Pai, discernimento e coragem para seguir a Jesus pelos caminhos desta vida, que Ele mostrou já serem (embora ainda não em plenitude) território do teu Reino de Amor.
Como foi seu momento de oração?
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