meu dia em oração
Senhor, se queres, tens o poder de me purificar
O Segundo Livro dos Reis narra a derrocada de Jerusalém diante da Babilônia de Nabucodonosor. Foi o episódio que marcou a história do povo, tornou-se objeto central de muitas visões proféticas e salmos. Origem do exílio que durou quase meio século.
1ª Leitura
No nono ano do seu reinado, no dia dez do décimo mês, Nabucodonosor, rei da Babilônia, com todo o seu exército, atacou Jerusalém. Acampou diante da cidade e construiu ao redor dela torres de assalto. A cidade ficou cercada até o ano onze do reinado de Sedecias, até o dia nove do quarto mês. A fome apertou na cidade, e o povo não tinha nada para comer. Então foi aberta uma brecha nas muralhas da cidade. E o rei, com todos os soldados, fugiu de noite pela porta que fica entre as duas muralhas, perto do jardim do rei. Tomaram o caminho da Arabá, enquanto os caldeus ainda cercavam a cidade. O exército caldeu perseguiu o rei e o alcançou nas planícies de Jericó, enquanto os soldados dele o abandonaram e se dispersaram. Os caldeus prenderam o rei e o levaram ao rei da Babilônia, que estava em Rebla e que pronunciou a sentença contra Sedecias. Nabucodonosor mandou degolar os filhos de Sedecias na presença do pai. Depois furou os olhos do rei, algemou-o e o levou para a Babilônia. No dia sete do quinto mês, correspondendo ao ano dezenove de Nabucodonosor, rei da Babilônia, Nabuzardã, chefe da guarda e oficial do rei da Babilônia, chegou a Jerusalém. Ele pôs fogo no Templo de Javé, no palácio real e em todas as casas de Jerusalém, e incendiou todas as mansões. Ao mesmo tempo, o exército caldeu, que acompanhava Nabuzardã, chefe da guarda, destruiu as muralhas que rodeavam Jerusalém. Nabuzardã exilou o resto do povo que tinha ficado na cidade, os desertores que tinham passado para o lado do rei da Babilônia e o resto da população. O chefe da guarda deixou uma parte do povo pobre da terra, para trabalhar nas vinhas e nos campos. (2Rs 25,1-12)
Salmo ou Hino
Junto aos canais de Babilônia choramos, com saudades de Sião. Nos salgueiros penduramos nossas harpas. Lá, os que nos exilaram pediam canções: «Cantem para nós um canto de Sião!» Como cantar um canto do Senhor em terra estrangeira? Se eu me esquecer de você, Jerusalém, que seque minha mão direita. Que minha língua se cole ao paladar! (Sl 137,1-6)
Evangelho do dia
Quando Jesus desceu da montanha, grandes multidões começaram a segui-lo. Eis que um leproso aproximou-se e ajoelhou-se diante de Jesus, dizendo: «Senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar.» Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: «Eu quero, fique purificado.» No mesmo instante o homem ficou purificado da lepra. Então Jesus lhe disse: «Não conte isso a ninguém! Vá pedir ao sacerdote para examinar você, e depois faça a oferta que Moisés mandou, a fim de que seja um testemunho para eles.» (Mt 8,1-4)
Vivendo a Palavra
Depois de proclamar o ‘Sermão da Montanha’, Jesus está de volta à planície. Em seu primeiro sinal Ele ensina que viver no Reino do Pai é um ato livre. Exige o envolvimento de nossa vontade. E mostrou isto, dizendo ao leproso: «Eu quero, fique purificado.» Com que disposição nós nos dedicamos ao Reino?
Oração Final
Pai Santo, aceita a fragilidade da nossa fé, mas aceita sobretudo, nós pedimos, a nossa grande vontade de acreditar. Envia o teu Espírito para que, com a sua presença consoladora, nós nos tornemos testemunhas do teu terno cuidado com os homens e mulheres que criaste com tanto amor. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
Que mensagem ficou em seu coração? Deixe seus comentários.