meu dia em oração
Senhor, fizemos o que mandaste e ainda há lugar
Na carta aos romanos, Paulo propõe a comparação da Igreja com o Corpo Místico de Cristo. Cada Cristão, sendo membro do mesmo corpo, deve exercer os dons que lhe foram concedidos pela Graça, de forma alegre, generosa e simples, para o bem de todos.
1ª Leitura
O mesmo acontece conosco: embora sendo muitos, formamos um só corpo em Cristo e, cada um por sua vez, é membro dos outros. Mas temos dons diferentes, conforme a graça concedida a cada um de nós. Quem tem o dom da profecia, deve exercê-lo de acordo com a fé; se tem o dom do serviço, que o exerça servindo; se do ensino, que ensine; se é de aconselhar, aconselhe; se é de distribuir donativos, faça-o com simplicidade; se é de presidir à comunidade, faça-o com zelo; se é de exercer misericórdia, faça-o com alegria. Que o amor de vocês seja sem hipocrisia: detestem o mal e apeguem-se ao bem; no amor fraterno, sejam carinhosos uns com os outros, rivalizando na mútua estima. Quanto ao zelo, não sejam preguiçosos; sejam fervorosos de espírito, servindo ao Senhor. Sejam alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração. Sejam solidários com os cristãos em suas necessidades e se aperfeiçoem na prática da hospitalidade. Abençoem os que perseguem vocês; abençoem e não amaldiçoem. Alegrem-se com os que se alegram, e chorem com os que choram. Vivam em harmonia uns com os outros. (Rm 12,5-16a)
Salmo ou Hino
Senhor, meu coração não é ambicioso, nem meus olhos altaneiros. Não ando atrás de grandezas, nem de maravilhas que me ultrapassam. Não! Eu fiz calar e repousar meus desejos, como criança desmamada no colo de sua mãe. Israel, coloque a esperança no Senhor, desde agora e para sempre! (Sl 131,1-3)
Evangelho do dia
Ouvindo isso, um homem que estava à mesa disse a Jesus: «Feliz aquele que come pão no Reino de Deus!» Jesus respondeu: «Um homem deu grande banquete, e convidou muitas pessoas. Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: ‘Venham, pois tudo está pronto’. Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: ‘Comprei um campo, e preciso ir vê-lo. Peço-lhe que aceite minhas desculpas’. Outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-las. Peço-lhe que aceite minhas desculpas’. Um terceiro disse: ‘Acabo de me casar e, por isso, não posso ir’. O empregado voltou, e contou tudo ao patrão. Então o dono da casa ficou muito zangado, e disse ao empregado: ‘Saia depressa pelas praças e ruas da cidade. Traga para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os mancos’. O empregado disse: ‘Senhor, o que mandaste fazer, foi feito, e ainda há lugar’. O patrão disse ao empregado: ‘Saia pelas estradas e caminhos, e faça as pessoas virem aqui, para que a casa fique cheia. Pois eu digo a vocês: nenhum daqueles que foram convidados vai provar do meu banquete’.» (Lc 14,15-24)
Vivendo a Palavra
A grande tentação é nós pensarmos que esta história aconteceu naquele tempo, com aquele rei e os seus convidados desinteressados e displicentes. Não é assim: o convite para participar do Reino do Céu é para nós, hoje, e não existem desculpas para deixarmos de fazer a nossa opção fundamental de vida pela presença na Festa do Pai.
Oração Final
Pai Santo, envia o teu Espírito sobre nós e nos dá sabedoria para entender que nem o campo que compramos, ou as novas juntas de bois, ou mesmo o nosso casamento devem nos desviar do Caminho da Verdade e da Vida que nos foram trazidos pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Como foi seu momento de oração?
Que mensagem ficou em seu coração? Deixe seus comentários.