meu dia em oração
Senhor, eu me alegro e exulto em Ti
O autor da Carta aos Hebreus reconhece que a honra e glória que coroam o homem não vêm de seus méritos, mas por Jesus de Nazaré que, feito pouco menor do que os Anjos, por sua Vida e Morte em favor de todos, foi exaltado pela Graça do Pai.
1ª Leitura
Não foi a Anjos que Deus submeteu o mundo futuro, do qual estamos falando. Alguém atestou numa passagem da Escritura: «O que é o homem para dele Te lembrares, ou o ser humano para que dele cuides? Tu o fizeste pouco menor do que os anjos; de glória e honra o coroaste, e puseste todas as coisas sob seus pés.» Submetendo todas as coisas ao homem, Deus não deixou nada que não estivesse submetido ao homem. Agora, ainda não vemos que tudo esteja submetido ao homem. Mas aquele Jesus, que foi feito pouco menor do que os Anjos, nós O vemos agora coroado de Glória e Honra, por causa da morte que sofreu. Desse modo, pela Graça de Deus, Ele experimentou a morte em favor de todos. De fato, Deus, por quem e para quem todas as coisas existem, queria conduzir para a Glória um grande número de filhos. Em vista disso, pareceu-Lhe conveniente levar à consumação, por meio do sofrimento, o Iniciador da salvação de todos eles. Pois, tanto aquele que santifica, como aqueles que são santificados, todos têm a mesma origem. Por isso, Ele não se envergonha de chamá-los irmãos, dizendo: «Anunciarei o teu nome aos meus irmãos, e no meio da assembleia cantarei os teus louvores». (Hb 2,5-12)
Salmo ou Hino
Senhor, eu me alegro e exulto em Ti, ó Altíssimo! Eis que o Senhor firmou o seu trono para o julgamento. Ele julga o mundo com Justiça e governa os povos com retidão. Que o Senhor seja fortaleza para o oprimido nos tempos de angústia. Piedade, Senhor! Levanta-me das portas da morte, para que eu proclame os teus louvores, e exulte com a tua Salvação junto às portas da capital de Sião! (Sl 8,2a.5-9)
Evangelho do dia
Naquele tempo, eles foram à cidade de Cafarnaum. No sábado, Jesus entrou na sinagoga e começou a ensinar. As pessoas ficavam admiradas com o seu ensinamento, porque Jesus ensinava como quem tem autoridade e não como os doutores da Lei. Nesse momento, estava na sinagoga um homem possuído por um espírito mau, que começou a gritar: «Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para destruir-nos? Eu sei quem Tu és: Tu és o Santo de Deus!» Jesus ameaçou o espírito mau: «Cale-se, e saia dele!» Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu dele. Todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: «O que é isso? Um ensinamento novo, dado com autoridade… Ele manda até nos espíritos maus e eles obedecem!» E a fama de Jesus logo se espalhou por toda parte, em toda a redondeza da Galileia. (Mc 1,21b-28)
Vivendo a Palavra
Por que a admiração de todos e a autoridade atribuída à fala de Jesus? É que sua palavra era viva. Ele não repetia, decorado, o que ouvira de outros, mas falava, iluminado pelo Espírito, sobretudo de duas coisas: da sua experiência com o Pai, adquirida na intimidade da oração, e dos fatos da vida cotidiana, passada junto com o seu povo.
Oração Final
Pai que muito amamos e que és nossa Fonte de Luz, de Verdade e de Amor, envia teu Espírito sobre a Igreja, que é santa e pecadora. Faze de nós discípulos-missionários portadores da Palavra Viva. Palavra que seja fruto de profunda oração e da experiência vivida entre os irmãos do mundo, como Igreja – Comunidade dos seguidores do Cristo Jesus. Por Ele, que é teu Filho, nosso Irmão, e contigo vive e reina na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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