meu dia em oração
Senhor, ensina-nos a orar
Paulo expõe aos gálatas (e também a nós, hoje…) a dúvida inicial da Igreja: o que justifica é seguir a Lei de Moisés, ou crer em Jesus Cristo? Em outras palavras: o que vale é a letra ou o espírito da Lei? A história mostra que Jesus veio mais do que cumprir: Ele levou a Lei à sua plenitude.
1ª Leitura
Catorze anos depois, voltei a Jerusalém com Barnabé e levei também Tito comigo. Fui lá seguindo uma revelação. Expus a eles o Evangelho que anuncio aos pagãos, mas o expus reservadamente às pessoas mais notáveis, para não me arriscar a correr ou ter corrido em vão. Pelo contrário, viram que a mim fora confiada a evangelização dos não circuncidados, assim como a Pedro fora confiada a evangelização dos circuncidados. De fato, aquele que tinha agido em Pedro para o apostolado entre os circuncidados, também tinha agido em mim a favor dos pagãos. Por isso, Tiago, Pedro e João, considerados como colunas, reconheceram a graça que me fora concedida, estenderam a mão a mim e a Barnabé em sinal de comunhão: nós trabalharíamos com os pagãos, e eles com os circuncidados. Eles pediram apenas que nos lembrássemos dos pobres, e isso eu tenho procurado fazer com muito cuidado. Quando Pedro foi a Antioquia, eu o enfrentei em público, porque ele estava claramente errado. De fato, antes de chegarem algumas pessoas da parte de Tiago, ele comia com os pagãos; mas, depois que chegaram, Pedro começou a evitar os pagãos e já não se misturava com eles, pois tinha medo dos circuncidados. Os outros judeus também começaram a fingir com ele, de modo que até Barnabé se deixou levar pela hipocrisia dele. Quando vi que eles não estavam agindo direito, conforme a verdade do Evangelho, eu disse a Pedro, na frente de todos: «Você é judeu, mas está vivendo como os pagãos e não como os judeus. Como pode, então, obrigar os pagãos a viverem como judeus?» (Gl 2,1-2.7-14)
Salmo ou Hino
Louvem ao Senhor, nações todas, e O glorifiquem todos os povos! Pois o seu amor por nós é firme, e sua fidelidade é para sempre! Aleluia! Então Jesus lhes disse: «Vão pelo mundo inteiro e anunciem a Boa Notícia para toda a humanidade. (Sl 117,1-2; Mc 16,15)
Evangelho do dia
Um dia, Jesus estava rezando em certo lugar. Quando terminou, um dos discípulos pediu: «Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou os discípulos dele.» Jesus respondeu: «Quando vocês rezarem, digam: Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. Dá-nos a cada dia o pão de amanhã, e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos aqueles que nos devem; e não nos deixes cair em tentação.» (Lc 11,1-4)
Vivendo a Palavra
A oração de Jesus – seu encontro íntimo com o Pai – devia transfigurá-lo ao ponto de levar seus discípulos – judeus acostumados com vários momentos de oração todos os dias – a pedir que lhes ensinasse aquela oração diferente e nova, que tanta paz lhe trazia. É para orarmos assim, como Jesus orava, que devemos pedir a inspiração do Espírito Santo.
Oração Final
Pai nosso que estás no Céu, o teu Nome é Santo. O teu Reino vem. A tua vontade se cumpre na terra assim como ela é cumprida no Céu. Tu nos dás o pão nosso de cada dia. E nos perdoas, para que também nós perdoemos aos irmãos. Tu nos proteges quando estamos em tentação e nos livras do mal – o único mal que conta, que é nos afastarmos de Ti. Pois teus são o Reino, o Poder e a Glória.
Como foi seu momento de oração?
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