meu dia em oração
Senhor, aqui estão mais cinco talentos que lucrei
Os conselhos de Paulo bem que poderiam ser ouvidos hoje. Ele idealizava uma Igreja em que os irmãos se amassem e testemunhassem o mesmo amor aos demais; que todos vivessem em paz e se ocupassem do seu próprio trabalho. Que assim seja a nossa Igreja.
Salmo ou Hino
Cantem para o Senhor um cântico novo, pois ele fez maravilhas: sua direita e seu braço santo lhe deram a vitória. Estronde o mar e o que ele contém, o mundo e os seus habitantes. Batam palmas os rios todos, e as montanhas gritem de alegria diante do Senhor, pois ele vem para governar a terra. Ele governará o mundo com justiça e os povos com retidão. (Sl 98,1.7-9)
1ª Leitura
Não precisamos escrever-lhes a respeito do amor fraterno, pois vocês aprenderam do próprio Deus a se amarem uns aos outros. E é isso que vocês estão fazendo com todos os irmãos da Macedônia. Mas, aconselhamos, irmãos, que vocês progridam cada vez mais. Que seja para vocês uma questão de honra viver em paz, ocupando-se com as coisas que lhes pertencem e trabalhando com as próprias mãos, conforme recomendamos. (1Ts 4,9-11)
Evangelho do dia
«Acontecerá como um homem que ia viajar para o estrangeiro. Chamando seus empregados, entregou seus bens a eles. A um deu cinco talentos, a outro dois, e um ao terceiro: a cada qual de acordo com a própria capacidade. Em seguida, viajou para o estrangeiro. O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles, e lucrou outros cinco. Do mesmo modo o que havia recebido dois lucrou outros dois. Mas, aquele que havia recebido um só, saiu, cavou um buraco na terra, e escondeu o dinheiro do seu patrão. Depois de muito tempo, o patrão voltou, e foi ajustar contas com os empregados. O empregado que havia recebido cinco talentos, entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei’. O patrão disse: ‘Muito bem, empregado bom e fiel! Como você foi fiel na administração de tão pouco, eu lhe confiarei muito mais. Venha participar da minha alegria’. Chegou também o que havia recebido dois talentos, e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’. O patrão disse: ‘Muito bem, empregado bom e fiel! Como você foi fiel na administração de tão pouco, eu lhe confiarei muito mais. Venha participar da minha alegria’. Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento, e disse: ‘Senhor, eu sei que tu és um homem severo pois colhes onde não plantaste, e recolhes onde não semeaste. Por isso, fiquei com medo, e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’. O patrão lhe respondeu: «Empregado mau e preguiçoso! Você sabia que eu colho onde não plantei, e que recolho onde não semeei. Então você devia ter depositado meu dinheiro no banco, para que, na volta, eu recebesse com juros o que me pertence’. Em seguida o patrão ordenou: ‘Tirem dele o talento, e deem ao que tem dez. Porque, a todo aquele que tem, será dado mais, e terá em abundância. Mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. Quanto a esse empregado inútil, joguem-no lá fora, na escuridão. Aí haverá choro e ranger de dentes.» (Mt 25,14-30)
Vivendo a Palavra
Jesus nos ensina a valorizar três coisas: os talentos que recebemos, o esforço que fazemos para desenvolvê-los e a sua devolução integral – capital e lucros obtidos – aos verdadeiros donos: a nossa comunidade e nela, de preferência, os irmãos mais necessitados.
Oração Final
Pai Santo, dá-nos o discernimento para reconhecermos os dons que recebemos de teu amor. Ensina-nos a desenvolvê-los e colocá-los a serviço dos irmãos. E que o façamos sem discriminações, com generosidade e total gratuidade. Pelo Cristo Jesus, Teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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