meu dia em oração
Senhor, ajude-nos a amar e a não julgar nossos companheiros de caminhada
O Livro do Gênesis relata hoje o momento inicial da história do povo eleito: o Senhor ordena a Abrão que saia de sua terra, prometendo-lhe uma posteridade numerosa e copiosas bênçãos. Abrão, que ainda não fora renomeado ‘Abraão’ pelo Senhor, acredita e segue, acompanhado do sobrinho Ló e sua gente.
1ª Leitura
O Senhor disse a Abrão: «Saia de sua terra, do meio de seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que Eu lhe mostrarei. Eu farei de você um grande povo, e o abençoarei; tornarei famoso o seu nome, de modo que se torne uma bênção. Abençoarei os que abençoarem você e amaldiçoarei aqueles que o amaldiçoarem. Em você, todas as famílias da terra serão abençoadas». Abrão partiu conforme lhe dissera Senhor. E Ló partiu com ele. Abrão tinha setenta e cinco anos quando saiu de Harã. Abrão levou consigo sua mulher Sarai, seu sobrinho Ló, todos os bens que possuíam e os escravos que haviam adquirido em Harã. Partiram para a terra de Canaã e aí chegaram. Abrão atravessou a terra até o lugar santo de Siquém, no Carvalho de Moré. Nesse tempo, os cananeus habitavam essa terra. O Senhor apareceu a Abrão e lhe disse: «Eu darei esta terra à sua descendência». Abrão construiu aí um altar ao Senhor, que lhe havia aparecido. Daí, passou para a montanha, a oriente de Betel, e armou sua tenda, com Betel a oeste e Hai a leste. E aí construiu um altar ao Senhor e invocou o nome do Senhor. Depois, de acampamento em acampamento, Abrão foi para o Negueb. (Gn 12,1-9)
Salmo ou Hino
Feliz a nação cujo Deus é o Senhor, o povo que Ele escolheu como herança. Do céu o Senhor contempla e vê todos os homens. O Senhor cuida dos que O temem, dos que esperam por seu Amor, para livrá-los da morte, e no tempo da fome fazê-los viver. Quanto a nós, esperamos pelo Senhor. Senhor, esteja sobre nós o teu Amor, como está em Ti a nossa esperança. (Sl 33,12-13.18-20.22)
Evangelho do dia
Ainda no alto da Montanha, Jesus prossegue ensinando aos discípulos: «Não julguem, e vocês não serão julgados. De fato, vocês serão julgados com o mesmo julgamento com que vocês julgarem, e serão medidos com a mesma medida com que vocês medirem. Por que você fica olhando o cisco no olho do seu irmão, e não presta atenção à trave que está no seu próprio olho? Ou, como você se atreve a dizer ao irmão: deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando você mesmo tem uma trave no seu? Hipócrita, tire primeiro a trave do seu próprio olho, e então você enxergará bem para tirar o cisco do olho do seu irmão.» (Mt 7,1-5)
Vivendo a Palavra
Mais uma vez navegamos nas águas encantadas do Sermão da Montanha: o Mestre vai pavimentando com seus conselhos a nossa estrada, já nas terras do Reino de Deus. Hoje ensina sobre o julgamento – o julgamento que não devemos fazer! Lutemos contra a nossa tendência de rotular o irmão, lembrando que estaríamos estabelecendo a medida para o nosso próprio julgamento.
Oração Final
Pai que muito amamos, nossos lábios Te louvarão para sempre! Faze-nos conscientes de que nossa conversão não é um ato que praticamos em determinado dia ou momento, mas um processo que assumimos para a vida toda. Ajuda-nos, Pai de Amor, a perseverar no Caminho seguido pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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