meu dia em oração
Sejamos sábios e humildes para receber a Promessa de Vida Plena
A leitura interpreta a missão penosa dos profetas: eles incomodam, pois denunciam a traição do povo. Perseguidos, eles são aparentemente vencidos pela morte, que é recebida com alegria pelos pecadores. Mas o Céu os chama para si e eles sobem numa nuvem para a glória.
1ª Leitura
Essas duas testemunhas são as duas oliveiras e os dois candelabros que estão diante do Senhor da terra. Se alguém quiser prejudicá-las, um fogo sairá de sua boca e devorará seus inimigos. Sim, se alguém quiser prejudicá-las, é assim que vai morrer. Elas têm o poder de fechar o céu, para que não caia nenhuma chuva enquanto durar sua missão profética. Elas têm também o poder de transformar as águas em sangue. E quantas vezes elas quiserem, podem ferir a terra com todo tipo de praga. Quando elas terminarem o seu testemunho, a Besta que sobe do Abismo vai combater contra elas, vai vencê-las e matá-las. E os cadáveres das duas testemunhas vão ficar expostos na praça da Grande Cidade. Esta cidade se chama simbolicamente Sodoma e Egito, onde foi crucificado também o Senhor delas. Gente de todos os povos, raças, línguas e nações veem seus cadáveres durante três dias e meio. E não deixam que os corpos sejam sepultados. Os habitantes da terra fazem festa pela morte das testemunhas, ficam alegres, e trocam presentes, porque estes dois profetas haviam incomodado os habitantes da terra. Depois dos três dias e meio, um sopro de vida veio de Deus e penetrou nos dois profetas. E eles ficaram de pé. Todos aqueles que os contemplavam ficaram com muito medo. Ouvi então uma voz forte vinda do céu e chamando os dois: «Subam para cá!» Eles subiram ao céu na nuvem, enquanto os inimigos ficaram aí olhando. (Ap 11,4-12)
Salmo ou Hino
Seja bendito Senhor, meu rochedo, meu benfeitor, minha fortaleza, minha torre forte, meu libertador, meu escudo e meu refúgio, que a mim submete os povos. Ó Deus, eu cantarei para ti um cântico novo, tocarei para ti a harpa de dez cordas. És tu que dás a vitória aos reis e salvas a Davi, teu servo. Defende-me da espada cruel, (Sl 144,1-2.9-10)
Evangelho do dia
Os saduceus afirmam que não existe ressurreição. Alguns deles se aproximaram de Jesus, e lhe propuseram este caso: «Mestre, Moisés escreveu para nós: ‘Se alguém morrer, e deixar a esposa sem filhos, o irmão desse homem deve casar-se com a viúva, a fim de que possam ter filhos em nome do irmão que morreu’. Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu, sem ter filhos. Também o segundo e o terceiro casaram-se com a viúva. E assim os sete. Todos morreram sem deixar filhos. Por fim, morreu também a mulher. E agora? Na ressurreição, de quem a mulher vai ser esposa? Todos os sete se casaram com ela!» Jesus respondeu: «Nesta vida, os homens e as mulheres se casam, mas os que Deus julgar dignos da ressurreição dos mortos e de participar da vida futura, não se casarão mais, porque não podem mais morrer, pois serão como os anjos. E serão filhos de Deus, porque ressuscitaram. E que os mortos ressuscitam, já Moisés indica na passagem da sarça, quando chama o Senhor de ‘o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó’. Deus não é Deus de mortos, mas de vivos, pois todos vivem para ele.» Alguns doutores da Lei disseram a Jesus: «Foi uma boa resposta, Mestre.» E ninguém mais tinha coragem de perguntar coisa nenhuma a Jesus. (Lc 20,27-40)
Vivendo a Palavra
A ressurreição nos coloca no terreno da pura fé. É o grande mistério em que acreditamos sem compreender, realidade que ultrapassa a nossa limitada capacidade racional e se torna a oportunidade maior de nossa entrega confiante de filhos, que nos sentimos muito amados, ao Pai Misericordioso que tem carinho maternal.
Oração Final
Pai Santo, faze-nos humildes e sábios para receber com alegria a Promessa de Vida Plena que fizeste anunciar pelo Cristo Jesus, teu Filho Unigênito. Nós Te pedimos, amado Pai, por Ele mesmo, que se tornou humano como nós, viveu fazendo o bem, foi condenado e morto pela injustiça dos homens, mas ressuscitou, vive, e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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