meu dia em oração

Paulo fala aos romanos sobre a relação do povo de Israel com o Senhor. Embora não acolhendo a Boa Notícia trazida por Jesus – o que propiciou seu anúncio aos pagãos – eles continuam amados, por causa dos Patriarcas. Os dons de Deus são irrevogáveis.

1ª Leitura

Pergunto então: Será que Deus rejeitou o seu povo? De jeito nenhum! Eu também sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim. Deus não rejeitou o seu povo, que ele tinha conhecido desde o princípio. Agora eu pergunto: Será que eles tropeçaram para ficarem caídos? De jeito nenhum! Mas assim aconteceu para que a queda de Israel tornasse possível a salvação para os pagãos, e para que Israel ficasse com ciúme. Ora, se a queda de Israel se tornou riqueza para o mundo e se sua decadência se tornou riqueza para os pagãos, o que não será a total participação de Israel na salvação! Irmãos, não quero que vocês ignorem este mistério, para que vocês não se tornem convencidos: o endurecimento de uma parte de Israel vai durar até que chegue a plenitude das nações. Então, todo o Israel será salvo, como diz a Escritura: «De Sião sairá o libertador, ele vai tirar as impiedades de Jacó; essa será a minha aliança com eles, quando eu perdoar os seus pecados». Quanto ao Evangelho, eles são inimigos, para vantagem de vocês; mas, quanto à eleição, eles são amados, por causa dos Patriarcas, porque os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis. (Rm 11,1-2a.11-12.25-29)

Salmo ou Hino

Senhor, feliz o homem a quem ensinas com a tua lei, dando-lhe descanso nos dias maus. Porque o Senhor não rejeita o seu povo; o justo alcançará seu direito, e os corações retos terão futuro. Se o Senhor não viesse em meu socorro, eu já estaria habitando no silêncio. Senhor! Quando me parece que vou tropeçar, o teu amor me sustenta. (Sl 94,12-13a.14-15.17-18)

Evangelho do dia

Num dia de sábado aconteceu que Jesus foi comer em casa de um dos chefes dos fariseus, que o observavam. Jesus notou como os convidados escolhiam os primeiros lugares. Então contou a eles uma parábola: «Se alguém convida você para uma festa de casamento, não ocupe o primeiro lugar. Pode ser que tenha sido convidado alguém mais importante do que você; e o dono da casa, que convidou os dois, venha dizer a você: ‘Dê o lugar para ele’. Então você ficará envergonhado e irá ocupar o último lugar. Pelo contrário, quando você for convidado, vá sentar-se no último lugar. Assim, quando chegar quem o convidou, ele dirá a você: ‘Amigo, venha mais para cima’. E isso vai ser uma honra para você na presença de todos os convidados. De fato, quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado.» (Lc 14,1.7-11)

Vivendo a Palavra

O Evangelho expõe o sentimento mais encravado no ser humano – a vaidade. Aliada ao orgulho, a vaidade é a força que move as engrenagens da sociedade humana em qualquer tempo. E o Mestre nos ensina, primeiro com sua vida, mas também, hoje, com sua palavra, a lição da humildade. Este é o caminho para a Vida no Reino do Pai.

Oração Final

Pai Santo, faze-nos humildes de verdade. Que procuremos os últimos lugares, não alimentando o desejo secreto de sermos reconhecidos e conduzidos aos primeiros, mas já nos sentindo felizes por sermos os menores do teu Reino de Amor. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Amém.