meu dia em oração
Perdoar até setenta vezes sete
O livro de Josué foi escrito no exílio da Babilônia, para lembrar ao povo o poder e a fidelidade do Senhor, que o acompanha sempre, como no tempo da conquista da Terra Prometida, na travessia do Rio Jordão, onde o povo seguiu a Arca da Aliança a pé enxuto.
Salmo ou Hino
Quando Israel saiu do Egito e a casa de Jacó de um povo balbuciante, Judá se tornou o seu santuário e Israel o seu domínio. Ao vê-los, o mar fugiu, o Jordão voltou atrás. Os montes saltaram como carneiros. Mar, o que você tem para fugir assim? E você, Jordão, para voltar atrás? E as montanhas, para saltar como carneiros? E as colinas, para saltar como cordeiros? (Sl 114,1-6)
1ª Leitura
Javé disse a Josué: «Hoje eu vou começar a engrandecer você aos olhos de todo o Israel, para que saibam que eu estou com você, assim como estive com Moisés. Quanto a você, ordene aos sacerdotes que levam a arca da aliança: ‘Ao chegarem à beira da água do Jordão, fiquem parados aí’.» Josué disse, então, aos israelitas: «Aproximem-se para ouvir as palavras de Javé seu Deus. Com isto vocês saberão que o Deus vivo está no meio de vocês. A arca da aliança do Senhor de toda a terra vai atravessar o Jordão na frente de vocês. Quando a sola dos pés dos sacerdotes, que levam a arca de Javé, Senhor de toda a terra, tocar a água do Jordão, a água do Jordão ficará cortada: a água que vem de cima ficará parada num só monte». Quando o povo deixou as tendas para atravessar o Jordão, os sacerdotes que levavam a arca da aliança caminhavam na frente do povo. Chegando ao Jordão, quando os sacerdotes que levavam a arca molharam os pés na beira da água – pois o Jordão transborda sobre as margens durante o tempo da ceifa – a água que vinha de cima parou, levantando-se num só monte, bem longe, em Adam, cidade que fica ao lado de Sartã; e a água que descia ao mar da Arabá, o mar Morto, escoou totalmente, de modo que o povo pôde atravessar diante de Jericó. Os sacerdotes, que levavam a arca da aliança de Javé, ficaram parados no leito seco, no meio do Jordão, enquanto todo o Israel atravessava a pé enxuto, até que todos acabaram de atravessar. Js 3,7-10a.11.13-17)
Evangelho do dia
Pedro aproximou-se de Jesus, e perguntou: «Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?» Jesus respondeu: «Não lhe digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Porque o Reino do Céu é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. Quando começou o acerto, levaram a ele um que devia dez mil talentos. Como o empregado não tinha com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. O empregado, porém, caiu aos pés do patrão e, ajoelhado, suplicava: ‘Dá-me um prazo. E eu te pagarei tudo’. Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado, e lhe perdoou a dívida. Ao sair daí, esse empregado encontrou um de seus companheiros que lhe devia cem moedas de prata. Ele o agarrou, e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Pague logo o que me deve’. O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dê-me um prazo, e eu pagarei a você’. Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão, e lhe contaram tudo. O patrão mandou chamar o empregado, e lhe disse: ‘Empregado miserável! Eu lhe perdoei toda a sua dívida, porque você me suplicou. E você, não devia também ter compaixão do seu companheiro, como eu tive de você?’ O patrão indignou-se, e mandou entregar esse empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. É assim que fará com vocês o meu Pai que está no céu, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão.» Quando Jesus acabou de dizer essas palavras, ele partiu da Galileia, e foi para o território da Judeia, no outro lado do rio Jordão. (Mt 18,21-19,1)
Vivendo a Palavra
Lembremo-nos da oração que o Senhor nos ensinou: O Pai é misericordioso e o perdão que Ele nos oferece é uma fonte inesgotável. Entretanto, só podemos colher dessa fonte até a capacidade do recipiente que levamos: o perdão que oferecemos ao nosso próximo. Vamos construir com os irmãos, a Igreja do Perdão!
Oração Final
Pai Santo, cura a nossa alma de todo ressentimento e mesmo do desejo de julgar os companheiros do caminho. Inspira-nos o perdão sincero, a acolhida carinhosa e fraterna, a alegria por nos sabermos infinitamente amados por Ti. Nós te pedimos, Pai Amado, por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Como foi seu momento de oração?
Que mensagem ficou em seu coração? Deixe seus comentários.