meu dia em oração
Pai Santo, livra-nos do apego e do egoísmo
Após a morte de Salomão, as tribos se dividem: dez ao norte, formam o Reino de Israel, sob Jeroboão e duas ao sul, o Reino de Judá, que permanece sob Roboão, filho de Salomão. O Reino do Norte logo cai na idolatria: dois bezerros são fabricados para serem adorados pelo povo.
1ª Leitura
Jeroboão pensou: «Agora o reino poderá voltar para a casa de Davi. Se este povo for oferecer sacrifícios no Templo do Senhor em Jerusalém, o seu coração se voltará para o seu senhor, Roboão, rei de Judá. Eles acabarão me matando e voltando para Roboão». Então Jeroboão teve a ideia de fazer dois bezerros de ouro. E disse ao povo: «Vocês já foram demais a Jerusalém. Israel, aqui está o seu Deus, aquele que tirou você da terra do Egito». Colocou um dos bezerros em Betel e instalou o outro em Dã. Isso foi causa de pecado. O povo foi em procissão diante do bezerro até Dã. Jeroboão fez santuários nos lugares altos, e estabeleceu como sacerdotes pessoas tiradas do povo, que não eram levitas. Jeroboão celebrou também uma festa no dia quinze do oitavo mês, como se celebrava em Judá, e subiu ao altar. Fez isso em Betel, para oferecer sacrifícios aos bezerros que tinha fabricado, e estabeleceu em Betel sacerdotes dos lugares altos que ele mesmo havia instituído. Apesar disso, Jeroboão não se converteu do seu mau comportamento; continuou nomeando homens do povo como sacerdotes dos lugares altos. Qualquer um que quisesse, ele o consagrava sacerdote dos lugares altos. Esse comportamento fez cair em pecado a dinastia de Jeroboão e provocou sua ruína e o extermínio do país. (1Rs 12,26-32;13,33-34)
Salmo ou Hino
Senhor, lembra-te de mim! Nós pecamos, cometemos maldades e injustiças. Nossos antepassados no Egito não compreenderam as tuas maravilhas. Em Horeb fabricaram um novilho, adoraram um ídolo de metal. Eles trocaram sua Glória pela imagem de um touro. Esqueceram o Deus que os salvou, realizando prodígios junto ao mar Vermelho. (Sl 106,4a.6-7a.19-22)
Evangelho do dia
Naqueles dias, havia de novo uma grande multidão e não tinham o que comer. Jesus chamou os discípulos e disse: «Tenho compaixão dessa multidão, porque já faz três dias que está comigo e não têm nada para comer. Se eu os mandar para casa sem comer, vão desmaiar pelo caminho, porque muitos deles vieram de longe.» Os discípulos disseram: «Onde alguém poderia saciar essa gente de pão, aqui no deserto?» Jesus perguntou: «Quantos pães vocês têm?» Eles responderam: «Sete.» Jesus mandou que a multidão se sentasse no chão. Depois pegou os sete pães, agradeceu, partiu-os e ia dando aos discípulos, para que os distribuíssem. Tinham também alguns peixinhos. Depois de pronunciar a bênção sobre eles, mandou que os distribuíssem também. Comeram e ficaram satisfeitos, e recolheram sete cestos dos pedaços que sobraram. Eram mais ou menos quatro mil. E Jesus os despediu. Jesus entrou na barca com seus discípulos e foi para a região de Dalmanuta. (Mc 8,1-10)
Vivendo a Palavra
Jesus anunciava a chegada do Reino do Pai não para anjos, mas para homens e mulheres que precisavam ser alimentados. Também nós, que somos a sua Igreja, devemos nos lembrar disso: a proclamação da Boa Notícia deve ser feita por testemunhas generosas, compassivas e atentas às carências humanas dos irmãos.
Oração Final
Pai Santo, livra-nos do apego e do egoísmo. Dá-nos coragem para oferecer à comunidade os bens que nos emprestas para serem partilhados com os companheiros de nossa jornada rumo ao Reino de Amor. Nós Te pedimos, amado Pai, pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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