meu dia em oração
Pai Santo, dai-nos a graça de sermos generosos com nossos irmãos
O tema que atravessa as leituras do dia é a generosidade – que é a capacidade de sair de nós mesmos para atender às necessidades dos irmãos. Paulo reforça a importância do desapego para os cristãos de Corinto, e Jesus, com sua rica metáfora da semente do trigo que deve morrer, ensina no Evangelho a mesma Verdade.
1ª Leitura
Saibam de uma coisa: quem semeia com mesquinhez, com mesquinhez há de colher; quem semeia com generosidade, com generosidade há de colher. Cada um dê conforme decidir em seu coração, sem constrangimento, porque Deus ama quem dá com alegria. Deus pode enriquecer vocês com toda espécie de graças, para que tenham sempre o necessário em tudo e ainda fique sobrando alguma coisa para poderem colaborar em qualquer boa obra, conforme diz a Escritura: «Ele distribuiu e deu aos pobres; e sua justiça permanece para sempre.» Deus, que dá semente ao semeador, também dará o pão em alimento; para vocês multiplicará a semente, e ainda fará crescer o fruto da justiça que vocês têm. (2Cor 9,6-10)
Salmo ou Hino
Aleluia! Feliz o homem que teme ao Senhor! Sua descendência será poderosa na terra. Feliz quem tem piedade, empresta e conduz seus negócios com retidão. A memória do justo é para sempre. Ele nunca teme as notícias más: seu coração está firme, seguro e nada teme. Dá esmola aos indigentes. Sua justiça permanece. Ele ergue a fronte com dignidade. (Sl 112,1-2.5-9)
Evangelho do dia
Naquela hora, Jesus continuou ensinando a seus discípulos: «Eu garanto a vocês: se o grão de trigo não cai na terra e não morre, fica sozinho. Mas se morre, produz muito fruto. Quem tem apego à sua vida, vai perdê-la; quem despreza a sua vida neste mundo, vai conservá-la para a Vida Eterna. Se alguém quer servir a Mim, que Me siga. E onde Eu estiver, aí também estará o meu servo. Se alguém serve a Mim, o Pai o honrará.» (Jo 12,24-26)
Vivendo a Palavra
A lembrança do grão de trigo nos ensina que a ressurreição passa pela morte. E não é apenas a morte última do corpo, aquela que encerra os nossos dias nesta terra, mas as pequenas mortes do dia-a-dia que devemos aceitar com alegria e generosidade para o bem do irmão. A compaixão foi o jeito que Jesus de Nazaré nos ensinou para trilharmos os caminhos do Reino do Pai – Reino que já chegou aos nossos corações, mas precisa ainda ser conquistado.
Oração Final
Pai misericordioso, inunda os nossos corações com a santa ousadia de entregar a nossa vida para o bem e o consolo dos companheiros que colocaste perto de nós nesta caminhada de volta ao Lar Paterno. Queremos ser parecidos com o Cristo, teu Filho Unigênito que se fez um de nós em Jesus de Nazaré, tornando-se nosso Irmão Maior. Por Ele, que contigo reina, na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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