meu dia em oração
Pai, que és pleno de misericórdia, envia-nos o seu Santo Espírito
O apóstolo Paulo, escrevendo carinhosamente aos cristãos de Corinto, traça orientações sobre a modéstia, a discrição e a simplicidade com que eles devem se revestir para anunciar o Reino de Deus. Como Jesus de Nazaré, Paulo atribui o poder de sua palavra não à sabedoria humana, mas ao Espírito enviado pelo Pai.
1ª Leitura
Irmãos, eu mesmo, quando fui ao encontro de vocês, não me apresentei com o prestígio da oratória ou da sabedoria, para anunciar-lhes o mistério de Deus. Entre vocês, eu não quis saber outra coisa a não ser Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado. Estive no meio de vocês cheio de fraqueza, receio e tremor; minha palavra e minha pregação não tinham brilho nem artifícios para seduzir os ouvintes, mas a demonstração residia no poder do Espírito, para que vocês acreditassem, não por causa da sabedoria dos homens, mas por causa do poder de Deus. Na realidade, é aos maduros na fé que falamos de uma sabedoria que não foi dada por este mundo, nem pelas autoridades passageiras deste mundo. (1Cor 2,1-5)
Salmo ou Hino
Quanto eu amo a tua vontade! Eu medito nela o dia todo. Teu Mandamento me torna mais sábio que os meus inimigos porque ele me pertence para sempre. Sou mais sábio que todos os meus mestres, porque medito em teus Testemunhos. Sou mais sagaz que os idosos, porque observo os teus Preceitos. Eu desvio os meus pés de qualquer caminho mau, para observar a tua Palavra. Jamais me desvio de tuas Normas, porque és Tu quem me ensina. (Sl 119,97-102)
Evangelho do dia
Jesus foi à cidade de Nazaré, onde se havia criado. Conforme seu costume, no sábado entrou na sinagoga, e levantou-Se para fazer a leitura. Deram-Lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus encontrou a passagem onde está escrito: «O Espírito do Senhor está sobre Mim, porque Ele Me consagrou com a unção, para anunciar a Boa Notícia aos pobres; enviou-Me para proclamar a libertação aos presos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos, e para proclamar um ano de Graça do Senhor.» Em seguida Jesus fechou o livro, o entregou na mão do ajudante e sentou-Se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. Então Jesus começou a dizer-lhes: «Hoje se cumpriu essa passagem da Escritura, que vocês acabam de ouvir.» Todos aprovavam Jesus, admirados com as palavras cheias de encanto que saíam da sua boca. E diziam: «Este não é o filho de José?» Mas Jesus disse: «Sem dúvida vocês vão repetir para Mim o provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo. Faze também aqui, em tua terra, tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum.» E acrescentou: «Eu garanto a vocês: nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. De fato, Eu lhes digo que havia muitas viúvas em Israel, no tempo do profeta Elias, quando não vinha chuva do céu durante três anos e seis meses, e houve grande fome em toda a região. No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, e sim a uma viúva estrangeira, que vivia em Sarepta, na Sidônia. Havia também muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu. Apesar disso, nenhum deles foi curado, a não ser o estrangeiro Naamã, que era sírio.» Quando ouviram essas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. Levantaram-se, e expulsaram Jesus da cidade. E O levaram até o alto do monte, sobre o qual a cidade estava construída, com intenção de lançá-Lo no precipício. Mas Jesus, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho. (Lc 4,16-30)
Vivendo a Palavra
Jesus Se declara Ungido para proclamar a Boa Notícia do Reino aos pobres, libertar presos e oprimidos, curar cegos e anunciar o Ano da Graça. E desde logo lembra a universalidade da mensagem, anunciada e prefigurada pelos profetas Elias e Eliseu – pois ambos estenderam os limites do Reino do Pai. A nossa tarefa de Igreja – continuadores da Missão de Jesus – é anunciar pelo testemunho de vida para toda a humanidade a chegada do Reino de Deus.
Oração Final
Pai, que és pleno de misericórdia, envia-nos o Espírito para que possamos seguir a Jesus de Nazaré, anunciando a Boa Notícia da presença do Reino de Amor em todos os filhos desta humanidade (embora ainda esperando ser conquistado). Dá-nos força, querido Pai, para que a proclamação se faça também por palavras inspiradas, mas, sobretudo, pelo testemunho de uma vida consumida na busca da Justiça e da fraternidade entre os homens. Pelo mesmo Jesus, o Cristo teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
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