meu dia em oração
Pai, não permitas que a nossa fé duvide da tua Presença
A barca, Pedro e seus companheiros, mar revolto e… o Mestre! Tudo tão parecido com os tempos que vivemos… Sentimo-nos surpreendidos, ficamos admirados, vivemos momentos de coragem mesclados com recaídas de medo e covardia. É a imagem da Igreja, Igreja santa e pecadora de ontem e de hoje, a Igreja de Jesus. Unidos a Ele, temos a certeza da vitória da Vida.
1ª Leitura
Nesse mesmo ano, ao começar o reinado de Sedecias em Judá, Hananias, filho de Azur, que era profeta em Gabaon, falou comigo no Templo do Senhor, diante dos sacerdotes e de todo o povo: «Assim diz o Senhor dos exércitos, Deus de Israel: Eu quebro o jugo do rei da Babilônia. Dentro de dois anos vou trazer de volta para este lugar todos os objetos do Templo do Senhor que Nabucodonosor pegou e levou para a Babilônia. Também vou trazer de volta Jeconias, filho de Joaquim, rei de Judá, e todos os exilados de Judá levados para a Babilônia – oráculo do Senhor – porque vou quebrar o jugo do rei da Babilônia». Na presença dos sacerdotes e de todo o povo que estava no Templo do Senhor, o profeta Jeremias respondeu ao profeta Hananias, dizendo: «Amém! Que assim faça o Senhor. Que o Senhor confirme o que você profetizou, trazendo da Babilônia para cá os objetos do Templo do Senhor e todos os exilados. Entretanto, escute o que eu vou dizer a você e a todo o povo: Os profetas que existiram antes de mim e antes de você, desde os tempos antigos, profetizaram guerra, calamidade e peste para muitos países e reinos poderosos. E quanto ao profeta que prometia felicidade, só quando a sua profecia se realizar é que ele será reconhecido como profeta realmente enviado pelo Senhor». Então Hananias pegou a canga que estava no pescoço de Jeremias e a quebrou. Em seguida, falou diante do povo: «Assim diz o Senhor: Desta mesma forma, dentro de dois anos, eu quebrarei o jugo de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que está no pescoço de todas as nações». E o profeta Jeremias foi embora. Depois que Hananias quebrou a canga que estava no pescoço de Jeremias, este recebeu uma palavra de Senhor: «Vá dizer a Hananias o seguinte: Assim diz o Senhor: Você quebrou uma canga de madeira e Eu vou substituí-la por uma canga de ferro. Porque assim diz o Senhor dos exércitos, Deus de Israel: É uma canga de ferro que Eu vou colocar no pescoço de todas as nações, para que estejam subjugadas a Nabucodonosor, rei da Babilônia». Em seguida, o profeta Jeremias falou ao profeta Hananias: «Escute-me, Hananias: não foi o Senhor quem mandou você, e você está fazendo esse povo acreditar numa mentira. Por isso, assim diz o Senhor: Mandarei você embora da face da terra; ainda este ano você morrerá, por ter anunciado revolta contra o Senhor». E Hananias morreu nesse mesmo ano, no sétimo mês. (Jr 28,1-17)
Salmo ou Hino
Afasta-me do caminho da mentira, e me dá a graça da tua Vontade. Não me tires da boca a palavra sincera, pois eu espero em tuas Normas. Voltem-se para mim os que temem a Ti, os que conhecem os teus testemunhos. Que o meu coração seja íntegro em teus Estatutos, para que eu não fique envergonhado. Que os injustos esperem a minha ruína: eu sei discernir os teus testemunhos. Jamais me desvio de tuas Normas, porque és Tu quem me ensina. (Sl 119,29.43.68b.79-80.95.102)
Evangelho do dia
Logo em seguida, Jesus obrigou os discípulos a entrar na barca e ir na frente, para o outro lado do mar, enquanto Ele despedia as multidões. Depois de despedir as multidões, Jesus subiu sozinho ao monte, para rezar. Ao anoitecer, Jesus continuava aí sozinho. A barca, porém, já longe da terra, era batida pelas ondas, porque o vento era contrário. Entre as três e as seis da madrugada, Jesus foi até os discípulos, andando sobre o mar. Quando os discípulos O avistaram, andando sobre o mar, ficaram apavorados e disseram: «É um fantasma!» E gritaram de medo. Jesus, porém, logo lhes disse: «Coragem! Sou Eu. Não tenham medo.» Então Pedro Lhe disse: «Senhor, se és Tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água.» Jesus respondeu: «Venha.» Pedro desceu da barca, e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. Mas ficou com medo quando sentiu o vento e, começando a afundar, gritou: «Senhor, salva-me.» Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse: «Homem fraco na fé, por que você duvidou?» Então eles subiram na barca. E o vento parou. Os que estavam na barca se ajoelharam diante de Jesus, dizendo: «De fato, Tu és o Filho de Deus.» Acabando de atravessar, desembarcaram em Genesaré. Os homens desse lugar, reconhecendo-os, espalharam a notícia por toda a região. Então levaram a Jesus todos os doentes e pediram que pudessem ao menos tocar a barra da roupa dele. E todos os que tocaram, ficaram curados. (Mt 14,22-36)
Vivendo a Palavra
Jesus alterna momentos de envolvimento com o povo e momentos íntimos de oração – só os dois: Ele e o Pai querido. Os problemas que surgirem depois, sejam mares tempestuosos, sejam discípulos amedrontados, Ele os enfrenta com a força que recebeu do Pai na solidão da montanha. Uma receita que deveríamos anotar e seguir, pois sabemos onde procurar a Esperança: junto ao Pai misericordioso!
Oração Final
Pai muito amado, não permitas que a nossa fé – ela é tão pequenina… – duvide de tua Presença em nossos corações e no nosso meio, especialmente nestes momentos de crise e de pandemia que vivemos. Que nas águas revoltas do mar da vida nós aprendamos a identificar o teu Caminho e a navegar por ele, acompanhando o Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo vive e reina, na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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