meu dia em oração
Pai, faze-nos terreno fértil para acolher a semente do teu Amor
Os hebreus, diante daquilo que eles não conheciam e que lhes estava sendo oferecido como alimento, perguntavam: Maná? – (que significa ‘o que é isto?’) O maná e as codornizes foram dois sinais da Presença carinhosa de Deus na caminhada de seu povo pelo deserto.
1ª Leitura
Toda a comunidade de Israel partiu de Elim. Chegou ao deserto de Sin, entre Elim e o Sinai, no dia quinze do segundo mês após a saída do Egito. A comunidade murmurou contra Moisés e Aarão no deserto, dizendo: «Era melhor termos sido mortos pela mão do Senhor na terra do Egito, onde estávamos sentados junto à panela de carne e comendo pão com fartura. Vocês nos trouxeram a este deserto para fazer toda esta multidão morrer de fome!» O Senhor disse a Moisés: «Farei chover pão do céu para vocês: o povo sairá para recolher a porção de cada dia, para que Eu o experimente e veja se ele observa a minha Lei, ou não. No sexto dia, porém, eles deverão preparar o que recolheram, e será o dobro do que recolhem nos outros dias». Moisés disse a Aarão: «Diga à comunidade de Israel: ‘Aproximem-se do Senhor, pois Ele ouviu as murmurações que vocês fizeram’» Enquanto Aarão falava para toda a comunidade de Israel, olharam para o deserto e viram que a Glória do Senhor aparecia numa nuvem. O Senhor falou a Moisés: «Eu escutei as murmurações dos filhos de Israel. Diga-lhes que comerão carne à tarde e, pela manhã, se fartarão de pão. Assim ficarão sabendo que Eu sou o Senhor seu Deus». À tarde, um bando de codornizes cobriu todo o acampamento e, pela manhã, havia uma camada de orvalho ao redor do acampamento. Quando a camada de orvalho se evaporou, na superfície do deserto apareceram pequenos flocos, como cristais de gelo. Ao verem, os filhos de Israel perguntaram: «Que é isso?» Porque não sabiam o que era. (Ex 16,1-5.9-15)
Salmo ou Hino
Tentaram a Deus em seus corações, pedindo comida conforme seu próprio gosto. E falaram contra Deus: «Poderá Deus preparar uma mesa no deserto?»
Entretanto, Deus ordenou às altas nuvens e abriu as comportas do céu: fez chover sobre eles o maná, deu-lhes um trigo do céu. O homem comeu pão dos Anjos, Deus mandou-lhes provisões em fartura. Fez soprar no céu o vento leste, e com seu poder trouxe o vento sul: sobre eles fez chover carne como pó, aves numerosas como areia do mar, fazendo-as cair no meio do acampamento, ao redor de suas tendas. (Sl 78,18-19.23-28)
Evangelho do dia
Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi para a margem do mar da Galileia. Numerosas multidões se reuniram em volta dele. Por isso, Jesus entrou em uma barca e Se sentou, enquanto a multidão ficava de pé na praia. Jesus falou para eles muita coisa com parábolas: «O semeador saiu para semear. Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os passarinhos foram e as comeram. Outras sementes caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, porque a terra não era profunda. Porém, o sol saiu, queimou as plantas, e elas secaram, porque não tinham raiz. Outras sementes caíram no meio dos espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram as plantas. Outras sementes, porém, caíram em terra boa: renderam cem, sessenta e trinta frutos por um. Quem tem ouvidos, ouça!» (Mt 13,1-9)
Vivendo a Palavra
Além da fertilidade natural da terra, o semeador competente sabe que a seara carece de vários cuidados: escolha e preparo do canteiro, adubação, água na proporção adequada… Será que nós tomamos consciência disso quando recebemos a Boa Semente que é lançada em nossa consciência de tantas e variadas maneiras, sempre libertadoras e criativas? Cuidamos bem da nossa plantação?
Oração Final
Pai nosso que és a Fonte da Paz, da Luz e da Esperança, faze-nos terreno bom para acolher a Boa Semente – a tua Palavra Criadora que se fez carne em Jesus de Nazaré. Ajuda-nos, Pai querido, a cultivá-la com zelo e carinho para podermos partilhar os seus frutos com os irmãos do Caminho. Nós pedimos pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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