meu dia em oração
Pai, faze-nos conscientes de que somos filhos teus, todos irmãos
Samuel coloca o tema da amizade entre Jônatas, filho do rei Saul, e Davi. Jovens companheiros, eles sofreram as idas e vindas do invejoso e inseguro Rei, que se sentia desafiado pela fama de Davi. A amizade foi além da morte de Jônatas, que foi lamentada pelo amigo Davi.
1ª Leitura
Quando chegaram, depois que Davi matou o filisteu, as mulheres de todas as cidades de Israel saíam cantando e dançando ao encontro do rei Saul, ao som de tamborins, marimbas e gritos de alegria. As mulheres dançavam e cantavam em coro: «Saul matou mil, mas Davi matou dez mil». Saul ficou muito irritado, pois não gostou nada dessa afirmação. E disse: «Deram dez mil para Davi, e mil para mim. Que mais lhe falta, senão a realeza?» E desse dia em diante, Saul olhava Davi com inveja. Saul contou a seu filho Jônatas e a todos os seus ministros que estava querendo matar Davi. Ora, Jônatas, filho de Saul, tinha grande afeição por Davi. Então Jônatas informou Davi: «Meu pai quer matar você. Fique de sobreaviso amanhã cedo, e esconda-se em lugar seguro. Eu sairei e ficarei do lado de meu pai no campo onde você estiver. Falarei com ele sobre você, ficarei sabendo o que há e contarei a você». Jônatas falou bem de Davi a seu pai Saul, e disse: «Que o rei não ofenda seu servo Davi. Ele não fez nada contra você. Pelo contrário: tudo o que ele fez é de grande vantagem para você. Davi arriscou a vida, matou o filisteu, e o Senhor deu uma grande vitória para Israel. Você viu isso e ficou contente. Agora, não vá pecar derramando sangue inocente, matando Davi sem motivo». Saul atendeu o pedido de Jônatas e jurou: «Pela vida do Senhor! Davi não morrerá». Então Jônatas chamou Davi e lhe contou essas coisas. Depois o levou a Saul. E Davi voltou ao palácio como antes. (1Sm 18,6-9;19,1-7)
Salmo ou Hino
Tem piedade de mim, ó Deus, o dia todo me atacam e me perseguem; são muitos os que me combatem. Anota em teu livro a minha vida errante, recolhe minhas lágrimas em teu odre! Meus inimigos recuarão quando eu Te invocar, e assim eu saberei que Tu és o meu Deus. Eu mantenho os votos que fiz a Ti ó Deus, eu os cumprirei com ação de graças, (Sl 56,2-3.5bc.9-13)
Evangelho do dia
Jesus se retirou para a beira do mar, junto com seus discípulos. Muita gente da Galileia o seguia. E também muita gente da Judeia, de Jerusalém, da Idumeia, do outro lado do Jordão, dos territórios de Tiro e da Sidônia, foi até Jesus, porque tinha ouvido falar de tudo o que Ele fazia. Então Jesus pediu aos discípulos que arrumassem uma barca, para Ele não ficar espremido no meio da multidão. Com efeito, Jesus tinha curado muitas pessoas, e todos os que sofriam de algum mal se jogavam sobre Ele para tocá-lo. Vendo Jesus, os espíritos maus caíam a seus pés gritando: «Tu és o Filho de Deus!» Mas Jesus ordenava severamente para não dizerem quem Ele era. (Mc 3,7-12)
Vivendo a Palavra
A convivência no pequeno grupo de amigos é o jeito experimentado e ensinado por Jesus para construir uma comunidade fraterna. O texto diz que eles se retiraram para a beira do mar, sempre juntos… Talvez seja esta a lição escondida que devemos aprender: uma convivência mais amistosa entre companheiros de fé.
Oração Final
Pai Santo, faze-nos conscientes de que, como filhos teus, somos todos irmãos. Assim, quando dissermos ‘Pai Nosso’, estaremos reunidos com a humanidade em ação de graças, louvor e reconhecimento pelos dons da Vida, da Fé e, acima de tudo, pelo Dom maior: o teu próprio Filho, o Cristo, que se fez nosso Irmão em Jesus de Nazaré, e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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