meu dia em oração
Pai, dá-nos força e coragem para viver a tua verdade
A Páscoa original – passagem do mar a pé enxuto feita pelos filhos de Israel com o extermínio do exército egípcio que se seguiu – constitui o momento supremo da história do Povo Judeu e é celebrado até os nossos dias. Foi em um tempo de comemoração daquela primeira Páscoa que Jesus foi crucificado.
1ª Leitura
Moisés estendeu a mão sobre o mar e o Senhor fez o mar se retirar com um forte vento oriental, que soprou a noite inteira: o mar ficou seco e as águas se dividiram em duas. Os filhos de Israel entraram pelo mar a pé enxuto, e as águas formavam duas muralhas, à direita e à esquerda. Na perseguição, os egípcios entraram atrás deles com todos os cavalos do Faraó, seus carros e cavaleiros, e foram até o meio do mar. De madrugada, o Senhor olhou da coluna de fogo e da nuvem, viu o acampamento dos egípcios e provocou uma confusão no acampamento: emperrou as rodas dos carros, fazendo-os andar com dificuldade. Então os egípcios disseram: «Vamos fugir de Israel, porque o Senhor combate a favor deles». O Senhor disse a Moisés: «Estenda a mão sobre o mar, e as águas se voltarão contra os egípcios, seus carros e cavaleiros». Moisés estendeu a mão sobre o mar. E, de manhã, este voltou para o seu leito. Os egípcios, ao fugir, foram ao encontro do mar, e o Senhor os atirou no meio do mar. As águas voltaram, cobrindo os carros e os cavaleiros de todo o exército do Faraó, que os haviam seguido no mar: nem um só deles escapou. Os filhos de Israel, porém, passaram pelo meio do mar a pé enxuto, enquanto as águas se erguiam em forma de muralhas, à direita e à esquerda. Nesse dia o Senhor salvou Israel das mãos dos egípcios, e Israel viu os cadáveres dos egípcios à beira-mar. Israel viu a mão forte com que o Senhor atuou contra o Egito. Então o povo temeu ao Senhor e acreditou n’Ele e no seu servo Moisés. Nessa ocasião, Moisés e os filhos de Israel entoaram este canto ao Senhor: «Vou cantar ao Senhor, pois sua Vitória é Sublime: Ele atirou no mar carros e cavalos.» (Ex 14,21-15,1)
Salmo ou Hino
Moisés e os filhos de Israel entoaram este canto ao Senhor: «Ao sopro de tuas narinas as águas se levantam. O inimigo dizia: ‘Vou persegui-los e alcançá-los, vou repartir os despojos e me saciar com eles’. Teu vento soprou, e o mar os cobriu: caíram como chumbo nas águas profundas. Tu o conduzes e o plantas no lugar em que fizeste teu Trono. (Ex 15,1a.8-10.12.17)
Evangelho do dia
Naquela hora, Jesus ainda estava falando às multidões. Sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com Ele. Alguém disse a Jesus: «Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora, e querem falar contigo.» Jesus perguntou àquele que tinha falado: «Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?» E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: «Aqui estão minha mãe e meus irmãos, pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai que está no Céu, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.» (Mt 12,46-50)
Vivendo a Palavra
Aquilo que à primeira vista poderia parecer menosprezo de Jesus por sua Mãe, em visão mais profunda é o reconhecimento de que Maria, antes de gerá-lo em seu seio, já era sua Mãe, porque sempre cumpriu a vontade do Pai que está no Céu. E deixa aberta a mesma porta para todos nós nos tornarmos seus irmãos: basta seguir Maria, cumprindo a Vontade do Pai Misericordioso.
Oração Final
Pai que tanto amamos, inspira-nos para que, quando em nossa oração pedirmos que ‘seja feita a tua Vontade’, nós não apenas manifestemos um desejo, mas o compromisso de nos empenharmos em praticar com alegria a tua Santa Vontade nas nossas relações com os irmãos, especialmente os mais pobres e os discriminados pela sociedade injusta em que vivemos; com a Natureza, a nossa generosa casa comum; e contigo, Pai amado! Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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