meu dia em oração
Pai, dá-nos fé e generosidade para cultivarmos a solidariedade
Um texto fundamental do Gênesis – o livro das origens – narra o momento em que Abraão, a pedido de Sara, sua esposa e mãe de Isaac, expulsa de casa a escrava Agar e o seu filho Ismael. Mas o Senhor assegura aos dois – tanto a Isaac quanto a Ismael, que teriam uma descendência numerosa e cumulada de bênçãos.
1ª Leitura
Abraão tinha cem anos quando seu filho Isaac nasceu. O menino cresceu e foi desmamado. E no dia em que Isaac foi desmamado, Abraão deu uma grande festa. Ora, Sara viu que o filho que Abraão tinha tido com a egípcia Agar estava zombando de seu filho Isaac. Então ela disse a Abraão: «Expulse essa escrava e o filho dela, para que o filho dessa escrava não seja herdeiro com meu filho Isaac». Abraão ficou muito desgostoso com isso, porque Ismael era seu filho. Mas Deus lhe disse: «Não fique aflito por causa do menino e da escrava. Atenda ao pedido de Sara, pois será através de Isaac que sua descendência levará o nome que você tem. Entretanto, também do filho da escrava eu farei uma grande nação, pois ele é descendência sua». Abraão levantou-se de manhã, pegou pão e um cantil de água e os deu a Agar; colocou a criança sobre os ombros dela e depois a mandou embora. Ela saiu e andava errante pelo deserto de Bersabeia. Quando acabou a água do cantil, ela pôs a criança debaixo de um arbusto e foi sentar-se na frente, à distância de um tiro de arco. Ela pensava: «Não quero ver a criança morrer!» E sentou-se à distância. O menino começou a chorar. Deus ouviu os gritos da criança, e o Anjo de Deus, lá do céu, chamou Agar, dizendo: «O que é que você tem, Agar? Não tenha medo, pois Deus ouviu os gritos do menino que aí está. Levante-se, pegue o menino e segure-o firme, porque eu farei dele uma grande nação». Deus abriu os olhos de Agar e ela viu um poço. Foi encher o cantil e deu de beber ao menino. Deus estava com o menino. Ele cresceu, morou no deserto e tornou-se um arqueiro. (Gn 21,5.8-20)
Salmo ou Hino
Este pobre gritou, o Senhor ouviu, e o salvou. O Anjo do Senhor acampa ao redor dos que O temem, e os liberta. Tema ao Senhor, povo consagrado, pois nada falta aos que O temem. Os ricos empobrecem, mas nada falta aos que buscam o Senhor. Filhos, cheguem perto e me escutem: vou ensinar a vocês o temor do Senhor. Quem de vocês não deseja a Vida? (Sl 34,7-8.10-13)
Evangelho do dia
Quando Jesus chegou à outra margem, terra dos gadarenos, foram ao encontro dele dois homens possuídos pelo demônio. Saíam do meio dos túmulos e eram muito selvagens, de modo que ninguém podia passar por esse caminho. Então eles gritaram: «Que é que há entre nós, Filho de Deus? Vieste aqui para atormentar-nos antes do tempo?» Havia, ao longe, uma grande manada de porcos que estavam pastando. Os demônios suplicavam: «Se nos expulsas, manda-nos para a manada de porcos.» Jesus disse: «Podem ir.» Os demônios saíram, e foram para os porcos; e eis que toda a manada se atirou monte abaixo para dentro do mar e morreu afogada. Os homens que guardavam os porcos saíram correndo, foram à cidade e contaram tudo, inclusive o caso dos possuídos pelo demônio. Então toda a cidade saiu ao encontro de Jesus. Vendo-o, começaram a suplicar que Jesus se retirasse da região deles. (Mt 8,28-34)
Vivendo a Palavra
Na contemplação do Evangelho, nós, que desejamos ser discípulos de Jesus, não podemos nos deter no encantamento com as curas que Ele fez. Devemos nos lembrar de dois pormenores: primeiro, as curas são sinais que apontam para outra coisa, transcendente. Em segundo lugar, que o comportamento de Jesus é modelo a ser seguido. Também nós devemos ser para os irmãos instrumentos de libertação dos muitos demônios que impedem a Vida Plena sonhada por Deus.
Oração Final
Pai, que és Fonte da Vida e da Alegria, dá-nos Fé e generosidade para nos fazermos solidários na vida dos peregrinos que colocaste perto de nós nesta terra abençoada. Queremos anunciar-lhes o teu Amor de Pai que tem coração materno, sempre nos acompanhando carinhosamente, desde o início e para a eternidade. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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