meu dia em oração
Senhor, ensina-nos a gentileza com o companheiro de peregrinação
Do livro Eclesiástico, ouvimos hoje a visão de Deus – com os atributos descritos por Jesus, filho de Sirac, seu autor. Uma descrição cheia de encantamento, sem dúvidas, mas ainda longe do Pai que é rico em Misericórdia que foi anunciado por um outro Jesus, o de Nazaré. Simples assim: Deus é Amor.
1ª Leitura
Vou recordar agora as obras do Senhor e contar tudo o que vi. Com suas palavras, o Senhor fez as suas obras. O sol brilha, iluminando todas as coisas, e a obra do Senhor está cheia de sua Glória. Nem mesmo os Santos do Senhor são capazes de contar todas as maravilhas dele, tudo aquilo que o Senhor Todo-Poderoso estabeleceu, para que o universo se consolidasse na Glória de Deus. Ele sonda o abismo e o coração, e penetra todos os segredos deles. O Altíssimo conhece toda a ciência e observa os sinais dos tempos, anunciando as coisas passadas e futuras e revelando os vestígios das coisas escondidas. Nenhum pensamento Lhe escapa e nenhuma palavra Lhe fica escondida. Ele dispôs em ordem as maravilhas de sua sabedoria, porque só Ele existe desde sempre e para sempre. Nada Lhe pode ser acrescentado e nada Lhe pode ser tirado, e Ele não precisa do conselho de ninguém. Como são agradáveis todas as suas obras, ainda que delas se veja apenas uma faísca! Todas essas coisas vivem e permanecem para sempre em todas as necessidades, e todas Lhe obedecem. Todas as coisas existem aos pares, uma diante da outra, e Ele não fez nada incompleto. Uma coisa completa a bondade da outra, e ninguém se cansa de contemplar a Glória de Deus. (Eclo 42,15-26)
Salmo ou Hino
Cantem para Deus um cântico novo! Pois a Palavra de Deus é reta, e sua Obra é Verdade. Ele ama a Justiça e o Direito. O Céu foi feito com a Palavra de Deus. Ele represa num dique as águas do mar, coloca os oceanos em reservatórios. Que a terra inteira tema a Deus! Que O temam todos os habitantes do mundo! Porque Ele diz e a coisa acontece, Ele ordena e ela se afirma. (Sl 33,2-9)
Evangelho do dia
Naquele dia, Jesus saiu de Jericó, junto com seus discípulos e uma grande multidão. Na beira do caminho havia um cego que se chamava Bartimeu, o filho de Timeu; estava sentado, pedindo esmolas. Quando ouviu dizer que era Jesus Nazareno que estava passando, o cego começou a gritar: «Jesus, Filho de Davi, tem piedade de mim!» Muitos o repreenderam e mandaram que ficasse quieto. Mas ele gritava mais ainda: «Filho de Davi, tem piedade de mim!» Então Jesus parou e disse: «Chamem o cego.» Eles chamaram o cego e disseram: «Coragem, levante-se, porque Jesus está chamando você.» O cego largou o manto, deu um pulo e foi até Jesus. Então Jesus lhe perguntou: «O que você quer que Eu faça por você?» O cego respondeu: «Mestre, eu quero ver de novo.» Jesus disse: «Pode ir, a sua fé curou você.» No mesmo instante o cego começou a ver de novo e seguia Jesus pelo caminho. (Mc 10,46-52)
Vivendo a Palavra
Uma lição de respeito e gentileza: o Mestre Nazareno não pressupõe o que poderia parecer óbvio para todos e pergunta ao cego qual era o seu desejo. Jesus não decide pelo irmão, mas lhe dá a oportunidade de fazer o seu pedido. Nós, nem sempre somos capazes disso: invadimos o íntimo do próximo e projetamos nele os nossos desejos, privando-os da liberdade de opção.
Oração Final
Ó Deus, que amas teus filhos com a ternura de Pai que tem entranhas maternais, ensina-nos a gentileza no trato com nossos companheiros de peregrinação. Faze-nos delicados e atenciosos, prontos para ouvir, muito mais do que para falar; para oferecer, muito mais do que para impor. Nós pedimos, Pai que tanto amamos, pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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