meu dia em oração
Pai amado, dá-nos um coração manso e humilde como o de Jesus!
Como a chuva e a neve caem do céu e para lá não voltam sem molhar a terra, tornando-a fecunda, assim acontece com a Palavra que sai de minha Boca: Ela não volta para Mim sem ter cumprido a missão para a qual Eu A mandei. (Is 55,10-11)
1ª Leitura
Penso que os sofrimentos do momento presente não se comparam com a glória futura que deverá ser revelada em nós. A própria criação espera com impaciência a manifestação dos filhos de Deus. Entregue ao poder do nada – não por sua própria vontade, mas por vontade daquele que a submeteu -, a criação abriga a esperança, pois ela também será liberta da escravidão da corrupção, para participar da liberdade e da glória dos filhos de Deus. Sabemos que a criação toda geme e sofre dores de parto até agora. E não somente ela, mas também nós, que possuímos os primeiros frutos do Espírito, gememos no íntimo, esperando a adoção, a libertação para o nosso corpo. (Rm 8,18-23)
Salmo ou Hino
Ó Deus, Tu mereces um hino em Sião. Nós viemos aqui pagar as promessas, porque Tu ouves as súplicas. Tu és a esperança dos confins da terra e dos mares distantes; Tu fazes gritar de alegria as portas da aurora e do poente. Cuidas da terra e a regas, e sem medida a enriqueces. As pastagens do deserto gotejam, e as colinas se enfeitam de alegria. Os campos se cobrem de rebanhos e os vales se vestem de espigas. (Sl 65,10-14)
Evangelho do dia
Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-se às margens do mar da Galileia. Numerosas multidões se reuniram em volta dele. Por isso, Jesus entrou numa barca e sentou-se, enquanto a multidão ficava de pé na praia. E Jesus falou para eles muita coisa com parábolas: «O semeador saiu para semear. Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os passarinhos foram e as comeram. Outras sementes caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, porque a terra não era profunda. Porém, o sol saiu, queimou as plantas, e elas secaram, porque não tinham raiz. Outras sementes caíram no meio dos espinhos, e os espinhos cresceram e sufocaram as plantas. Outras sementes, porém, caíram em terra boa, e renderam cem, sessenta e trinta frutos por um. Quem tem ouvidos, ouça!» Os discípulos aproximaram-se, e perguntaram a Jesus: «Por que usas parábolas para falar com eles?» Jesus respondeu: «Porque a vocês foi dado conhecer os mistérios do Reino do Céu, mas a eles não. Pois, a quem tem, será dado ainda mais, será dado em abundância; mas daquele que não tem, será tirado até o pouco que tem. É por isso que Eu uso parábolas para falar com eles: assim eles olham e não veem, ouvem e não escutam nem compreendem. Desse modo se cumpre para eles a profecia de Isaías: ‘É certo que vocês ouvirão, porém nada compreenderão. É certo que vocês enxergarão, porém nada verão. Porque o coração desse povo se tornou insensível. Eles são duros de ouvido e fecharam os olhos, para não ver com os olhos, e não ouvir com os ouvidos, não compreender com o coração e não se converter. Assim eles não podem ser curados’. Vocês, porém, são felizes, porque seus olhos veem e seus ouvidos ouvem. Eu garanto a vocês: muitos profetas e justos desejaram ver o que vocês estão vendo, e não puderam ver; desejaram ouvir o que vocês estão ouvindo, e não puderam ouvir. Ouçam, portanto, o que a parábola do semeador quer dizer: Todo aquele que ouve a Palavra do Reino e não a compreende, é como a semente que caiu à beira do caminho: vem o Maligno e rouba o que foi semeado no coração dele. A semente que caiu em terreno pedregoso é aquele que ouve a Palavra, e logo a recebe com alegria. Mas ele não tem raiz em si mesmo, é inconstante: quando chega uma tribulação ou perseguição por causa da Palavra, ele desiste logo. A semente que caiu no meio dos espinhos é aquele que ouve a Palavra, mas a preocupação do mundo e a ilusão da riqueza sufocam a Palavra, e ela fica sem dar fruto. A semente que caiu em terra boa é aquele que ouve a Palavra e a compreende. Esse com certeza produz fruto. Um dá cem, outro sessenta e outro trinta por um.» (Mt 13,1-23)
Vivendo a Palavra
Beira do caminho, terreno pedregoso, espinheiro ou terra boa – qual será tipo do terreno que nós oferecemos para acolher a Palavra do Senhor? Nossa fragmentação interior, a dureza do coração, o cuidado obsessivo com as coisas que passam, ou a nossa disponibilidade para viver em plenitude o Amor do Pai Misericordioso?
Oração Final
Pai que muito amamos, dá-nos um coração sensível, para que: enxergando, nós possamos ver; ouvindo, nós possamos compreender; e vivendo, nós possamos testemunhar aos irmãos as maravilhas de teu Reino de Amor – anunciadas por Jesus Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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