meu dia em oração
Oitava da Páscoa: “O que conversam pelo caminho?”
Pedro oferece àquele coxo – e a todos nós, discípulos da Igreja – o dom mais precioso, o tesouro que nos foi enviado pelo Pai Misericordioso para caminhar conosco pelas estradas do seu Reino de Amor: “O que tenho eu lhes dou: o Nome de Jesus Cristo!”
Salmo
Celebrem ao Senhor, anunciem suas façanhas! Cantem para Ele ao som de instrumentos! Gloriem-se do seu nome santo! Procurem o Senhor e busquem sempre a sua face. Descendência de Abraão, filhos de Jacó! O nosso Deus é o Senhor, governa a terra. Ele se lembra da aliança, da palavra empenhada. Da aliança que selou com Abraão, juramento feito a Isaac. (Sl 105,1-4.6-9)
1ª Leitura
Pedro e João iam subindo ao Templo para a oração das três horas da tarde, quando viram trazer um homem, coxo de nascença. Costumavam colocá-lo todos os dias na porta do Templo chamada Formosa, para pedir esmola aos que entravam no Templo. Quando viu Pedro e João entrando no Templo, o homem pediu uma esmola. Pedro e João olharam bem para o homem. E Pedro disse: “Olhe para nós.” O homem olhou os dois com atenção, esperando receber alguma coisa. Então Pedro disse: “Não tenho ouro nem prata, mas o que tenho eu lhe dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareu, levante-se e comece a andar!” Depois Pedro pegou a mão direita do homem e o ajudou a se levantar. Na mesma hora, os pés e tornozelos do homem ficaram firmes. Então ele deu um pulo, ficou de pé e começou a andar. E entrou no Templo junto com Pedro e João, andando, pulando e louvando a Deus. O povo todo viu o homem andando e louvando a Deus. Reconheceram que era ele quem ficava pedindo esmolas na porta Formosa do Templo. E ficaram admirados e espantados com o que havia acontecido a ele. (At 3,1-10)
Evangelho do dia
Nesse mesmo dia, dois discípulos iam para um povoado, chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. Conversavam a respeito de tudo o que tinha acontecido. Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou, e começou a caminhar com eles. Os discípulos, porém, estavam como que cegos, e não o reconheceram. Então Jesus perguntou: «O que é que vocês andam conversando pelo caminho?» Eles pararam, com o rosto triste. Um deles, chamado Cléofas, disse: «Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que aí aconteceu nesses últimos dias?» Jesus perguntou: «O que foi?» Os discípulos responderam: «O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em ação e palavras, diante de Deus e de todo o povo. Nossos chefes dos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte, e o crucificaram. Nós esperávamos que fosse ele o libertador de Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que tudo isso aconteceu! É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo, e não encontraram o corpo de Jesus. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos, e estes afirmaram que Jesus está vivo. Alguns dos nossos foram ao túmulo, e encontraram tudo como as mulheres tinham dito. Mas ninguém viu Jesus.» Então Jesus disse a eles: «Como vocês custam para entender, e como demoram para acreditar em tudo o que os profetas falaram! Será que o Messias não devia sofrer tudo isso, para entrar na sua glória?» Então, começando por Moisés e continuando por todos os Profetas, Jesus explicava para os discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele. Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: «Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando.» Então Jesus entrou para ficar com eles. Sentou-se à mesa com os dois, tomou o pão e abençoou, depois o partiu e deu a eles. Nisso os olhos dos discípulos se abriram, e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da frente deles. Então um disse ao outro: «Não estava o nosso coração ardendo quando ele nos falava pelo caminho, e nos explicava as Escrituras?» Na mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém, onde encontraram os Onze, reunidos com os outros. E estes confirmaram: «Realmente, o Senhor ressuscitou, e apareceu a Simão!» Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus quando ele partiu o pão. (Lc 24,13-35)
Vivendo a Palavra
A vida é como uma viagem para Emaús. Caminhamos cabisbaixos, vencidos por causa de sonhos não realizados. A tristeza nos cega e impede de perceber a presença do Cristo que está ao nosso lado e se manifesta de muitas formas – variadas, criativas e surpreendentes, mas sempre cheias de paz e fraternidade.
Oração Final
Pai Santo, que eu consiga enxergar além do que meus olhos vêem. Assim sentirei a tua presença Paterna no universo que criaste, sempre cuidando carinhosamente dos teus Filhos. Tu, que nos enviaste teu Ungido, feito carne em Jesus de Nazaré, nosso Irmão Maior, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
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