meu dia em oração
Oitava da Páscoa: «Há alguma coisa para comer?»
O livro dos Atos apresenta Pedro, diante dos chefes do povo, proclamando o Nome de Jesus Cristo – aquele que fora crucificado – como pedra que os construtores rejeitaram, mas se tornou a pedra fundamental para a construção do Tempo Novo que nascia.
Salmo ou Hino
Agradeçam ao Senhor, porque ele é bom! Casa de Israel repita: o seu amor é para sempre! A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular: maravilha aos nossos olhos. Este é o dia em que o Senhor agiu: alegremo-nos com ele, que nos dá prosperidade! Bendito o que vem em nome do Senhor! Da sua casa nós abençoamos vocês. (Sl 118,1-2.4.22-27a)
1ª Leitura
Pedro e João ainda estavam falando ao povo, quando chegaram os sacerdotes, o chefe da guarda do Templo e os saduceus. Estavam irritados porque os apóstolos ensinavam o povo e anunciavam que a ressurreição dos mortos tinha acontecido em Jesus. Prenderam Pedro e João e os colocaram na prisão até o dia seguinte, porque já estava anoitecendo. Todavia, muitos daqueles que tinham ouvido o discurso acreditaram. E o número dos homens chegou a uns cinco mil. No dia seguinte se reuniram em Jerusalém os chefes, os anciãos e os doutores da Lei. Aí estava o sumo sacerdote Anás e também Caifás, João Alexandre e todos os que pertenciam às famílias dos chefes dos sacerdotes. Fizeram Pedro e João comparecer diante deles e os interrogavam: «Com que poder, ou em nome de quem, vocês fizeram isso?» Então Pedro, cheio do Espírito Santo, falou para eles: «Chefes do povo e anciãos! Hoje estamos sendo interrogados em julgamento porque fizemos o bem a um enfermo e pelo modo com que ele foi curado. Pois fiquem sabendo todos vocês, e também todo o povo de Israel: é pelo nome de Jesus Cristo, de Nazaré, – aquele que vocês crucificaram e que Deus ressuscitou dos mortos, – é pelo seu nome, e por nenhum outro, que este homem está curado diante de vocês. Jesus é a pedra que vocês, construtores, rejeitaram, que se tornou a pedra angular. Não existe salvação em nenhum outro, pois debaixo do céu não existe outro nome dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos.» (At 4,1-12)
Evangelho do dia
Jesus apareceu aos discípulos na margem do mar de Tiberíades. E apareceu deste modo: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé chamado Gêmeo, Natanael de Caná da Galiléia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos de Jesus. Simão Pedro disse: «Eu vou pescar.» Eles disseram: «Nós também vamos.» Saíram e entraram na barca. Mas naquela noite não pescaram nada. Quando amanheceu, Jesus estava na margem. Mas os discípulos não sabiam que era Jesus. Então Jesus disse: «Rapazes, vocês têm alguma coisa para comer?» Eles responderam: «Não.» Então Jesus falou: «Joguem a rede do lado direito da barca, e vocês acharão peixe.» Eles jogaram a rede e não conseguiam puxá-la para fora, de tanto peixe que pegaram. Então o discípulo que Jesus amava disse a Pedro: «É o Senhor.» Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu a roupa, pois estava nu, e pulou dentro d’água. Os outros discípulos foram na barca, que estava a uns cem metros da margem. Eles arrastavam a rede com os peixes. Logo que pisaram em terra firme, viram um peixe na brasa e pão. Jesus disse: «Tragam alguns peixes que vocês acabaram de pescar.» Então Simão Pedro subiu na barca e arrastou a rede para a praia. Estava cheia de cento e cinqüenta e três peixes grandes. Apesar de tantos peixes, a rede não arrebentou. Jesus disse para eles: «Vamos, comam.» Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor. Jesus se aproximou, tomou o pão e distribuiu para eles. Fez a mesma coisa com o peixe. Essa foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos. (Jo 21,1-14)
Vivendo a Palavra
Por muito natural que Jesus quisesse parecer – «Rapazes, vocês têm alguma coisa para comer?» – os apóstolos não conseguiram identificar o Ressuscitado. As chaves para o reconhecimento foram a pesca – farta e inesperada – e o gesto da partilha do pão e do peixe. O Mestre deixava mais uma lição para seus discípulos: o cuidado com o próximo e o desapego de qualquer posse.
Oração Final
Pai Santo, que ressuscitando teu Filho Unigênito quiseste firmar nossa certeza de que também nós ressuscitaremos com Ele, dá-nos fé, para crer; esperança, para viver; e amor para partilhar com os irmãos peregrinos nosso encantamento com o Mistério do Cristo Jesus, nosso Irmão Maior, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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