meu dia em oração
O Senhor é meu Pastor, nada me faltará!
A leitura é uma visão do futuro – o Tempo Messiânico, intuído por Isaías. O Profeta vive e olha o presente, mas é capaz de enxerga-lo totalmente transformado: os homens, como ovelhas que repousam tranquilas nos ombros do Bom Pastor, não mais terão lágrimas nos olhos e celebrarão a chegada gloriosa do Reino dos Céus e de sua Justiça.
1ª Leitura
O Senhor vai preparar no alto deste monte, para todos os povos do mundo, um banquete de vinhos finos, de carnes suculentas. Neste monte, o Senhor arrancará o véu que cobre todos os povos, a cortina que esconde todas as nações; Ele destruirá para sempre a morte. O Senhor enxugará as lágrimas de todas as faces, e eliminará da terra inteira a vergonha do seu povo – porque foi o Senhor quem falou. Nesse dia se dirá: «Vejam o nosso Deus! É nele que esperávamos para que nos salvasse: celebremos e festejemos a sua salvação». A mão do Senhor pousará sobre este monte, enquanto Moab será pisado no chão. (Is 25,6-10a)
Salmo ou Hino
O Senhor é o meu Pastor. Nada me falta. Em verdes pastagens me faz repousar; para fontes tranquilas me conduz, e restaura minhas forças. Ele me guia por bons caminhos, por causa do seu Nome. Embora eu caminhe por um vale tenebroso, nenhum mal temerei, pois junto a mim estás; teu bastão e teu cajado me deixam tranquilo. Diante de mim preparas a mesa, à frente dos meus opressores; unges minha cabeça com óleo, e minha taça transborda. Sim, felicidade e Amor me acompanham todos os dias da minha vida. Minha morada é a Casa do Senhor, por dias sem fim. (Sl 23)
Evangelho do dia
Jesus estava na região de Tiro e Sidônia. Saindo dali, Ele foi para a margem do mar da Galileia, subiu a montanha, e sentou-se. Numerosas multidões se aproximaram de Jesus, levando consigo coxos, aleijados, cegos, mudos, e muitos outros doentes. Então os colocaram aos pés de Jesus. E Ele os curou. As multidões ficaram admiradas, vendo que os mudos falavam, os aleijados saravam, os coxos andavam e os cegos viam. E glorificaram o Deus de Israel. Jesus chamou seus discípulos, e disse: «Tenho compaixão dessa multidão, porque já faz três dias que está comigo, e não tem nada para comer. Não quero mandá-los embora sem comer, para que não desmaiem pelo caminho.» Os discípulos disseram: «Onde vamos buscar, neste deserto, tantos pães para matar a fome de tão grande multidão?» Jesus perguntou: «Quantos pães vocês têm?» Eles responderam: «Sete, e alguns peixinhos.» Jesus mandou que a multidão se sentasse no chão. Depois pegou os sete pães e os peixes, agradeceu, partiu-os, e ia dando aos discípulos, e os discípulos para as multidões. Todos comeram, e ficaram satisfeitos. E encheram sete cestos com os pedaços que sobraram. (Mt 15,29-37)
Vivendo a Palavra
Jesus se compadeceu e se compadece ainda dos que têm fome: seja aquela multidão sofrida que estava à sua frente, sejamos nós, a sua Igreja, vivendo esse sofrido tempo de pandemia que inaugura o terceiro milênio. Ao aceitar a oferta daqueles poucos pães e peixes dos discípulos, Ele quis mostrar-nos o seu Caminho: milagres podem acontecer a partir de pequenos gestos solidários de fraternidade.
Oração Final
Pai, que tanto desejamos glorificar, nós pedimos que a tua Misericórdia, ao oferecer o sol, o vento e a chuva, o frio e o calor, a todos os filhos – sem discriminações ou privilégios –, aumente nosso desapego, para partilharmos com os irmãos, cheios de gratidão, os bens que entregas ao nosso cuidado. Faze-nos especialmente atentos e generosos com quem tem fome. Por Jesus, o Cristo teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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