meu dia em oração
O Senhor é justo em seus caminhos e fiel em suas obras
Para seus primeiros leitores – os cristãos que eram perseguidos por Domiciano, imperador de Roma –, o Livro do Apocalipse era fonte de consolação. No texto de hoje, que fala da Jerusalém Celeste, ele lhes permitia um olhar para dentro do Céu, onde uma multidão de redimidos adora a Deus.
1ª Leitura
Um dos sete Anjos das sete taças cheias com as últimas pragas, veio até mim e me disse: «Venha! Vou lhe mostrar a esposa, a mulher do Cordeiro.» E me levou em espírito até um grande e alto monte. E mostrou para mim a Cidade Santa, Jerusalém que descia do Céu, de junto de Deus, com a glória de Deus. Seu esplendor é como de uma pedra preciosíssima, pedra de jaspe cristalino. Ela está cercada por alta e grossa muralha, com doze portas. Sobre as portas há doze Anjos. Cada porta tem um nome escrito: os nomes das doze tribos de Israel. São três portas no lado do oriente, três portas ao norte, três portas ao sul e três portas no lado do poente. A muralha da cidade tem doze pilares. E nos pilares está escrito o nome dos doze apóstolos do Cordeiro. (Ap 21,9b-14)
Salmo ou Hino
Que tuas obras Te agradeçam, Senhor, e os fiéis Te bendigam. Proclamem a glória do teu reino e falem das tuas façanhas para anunciá-las aos homens. Teu reino é para os séculos todos, e teu governo para gerações. O Senhor é justo em seus caminhos e fiel em suas obras. Ele está perto de todos aqueles que O invocam, de todos os que O invocam sinceramente. (Sl 145,10-13b.17-18)
Evangelho do dia
Filipe se encontrou com Natanael e disse: «Encontramos Aquele de quem Moisés escreveu na Lei e também os profetas: é Jesus de Nazaré, o filho de José.» Natanael disse: «De Nazaré pode sair coisa boa?» Filipe respondeu: «Venha, e você verá.» Jesus viu Natanael aproximar-se e comentou: «Eis um israelita verdadeiro, sem falsidade.» Natanael perguntou: «De onde me conheces?» Jesus respondeu: «Antes que Filipe chamasse você, Eu o vi quando você estava debaixo da figueira.» Natanael respondeu: «Rabi, Tu és o Filho de Deus, Tu és o rei de Israel!» Jesus disse: «Você está acreditando só porque Eu lhe disse: ‘Vi você debaixo da figueira’? No entanto, você verá coisas maiores do que essas.» E Jesus continuou: «Eu lhes garanto: vocês verão o Céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem.» (Jo 1,45-51)
Vivendo a Palavra
Jesus já conhecia Natanael: Ele o vira ‘debaixo da figueira’ – expressão que significava para seu povo ‘estar em oração diante de Deus’, isto é, em harmoniosa sintonia com o Pai. Nossa oração tem esse sentido profundo? Ela é um tempo privilegiado em que tomamos consciência da presença do Pai em nós e saboreamos um mergulho no Amor – ou é mais um repetir tedioso de fórmulas, que às vezes pouco tem a nos dizer?
Oração Final
Pai Santo, faze-nos conscientes de que oração é encontro vivo contigo, uma experiência de Amor. Envia-nos o teu Espírito para que Ele, em nós e por nós, proporcione essa união santa em que Te acolhemos em nosso coração e na nossa vida. Nós te pedimos pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
Que mensagem ficou em seu coração? Deixe seus comentários.