meu dia em oração
O Senhor é compaixão, lento para a cólera e cheio de amor
Festo apresenta Paulo como uma curiosidade para os visitantes, o rei Agripa e Berenice. Acusado pelos judeus, o Apóstolo apelara para Roma e aguardava ser enviado para o julgamento. O testemunho de Paulo diante das autoridades romanas e judaicas mostra o poder da fé e a fragilidade da força.
1ª Leitura
Alguns dias depois, o rei Agripa e Berenice chegaram a Cesareia e foram cumprimentar Festo. Como ficassem alguns dias aí, Festo expôs ao rei o caso de Paulo, dizendo: «Está aqui um homem que Félix deixou prisioneiro. Quando eu estive em Jerusalém, os chefes dos sacerdotes e os anciãos dos judeus trouxeram acusações contra ele e me pediram que o condenasse. Mas eu respondi a eles que os romanos não costumam entregar um homem antes que o acusado tenha sido confrontado com os acusadores e possa defender-se da acusação. Eles vieram para cá e, no dia seguinte, sem demora, sentei-me no tribunal e mandei trazer o homem. Seus acusadores compareceram diante dele, mas não trouxeram nenhuma acusação de crimes de que eu pudesse suspeitar. Tinham somente certas questões sobre sua própria religião e a respeito de certo Jesus que já morreu, mas que Paulo afirma estar vivo. Eu não sabia o que fazer para averiguar o assunto. Perguntei então a Paulo se ele preferia ir a Jerusalém, para ser julgado lá. Mas Paulo fez uma apelação para que a sua causa fosse reservada ao juízo do Augusto Imperador. Ordenei, então, que ficasse preso até que eu pudesse enviá-lo a César.» (At 25,13b-21)
Salmo ou Hino
O Senhor é compaixão, lento para a cólera e cheio de amor. Como um pai com seus filhos, o Senhor é compassivo com os que O temem. Os dias do homem são como a relva, ele floresce como a flor do campo. Mas o amor do Senhor existe desde sempre, e para sempre para os que O temem. Bendigam ao Senhor, todas as suas obras. Bendiga ao Senhor, ó minha alma! (Sl 103,1-2.11-12.19-20ab)
Evangelho do dia
Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: «Simão, filho de João, você Me ama mais do que estes outros?» Pedro respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que eu Te amo.» Jesus disse: «Cuide dos meus cordeiros.» Jesus perguntou de novo a Pedro: «Simão, filho de João, você Me ama?» Pedro respondeu: «Sim, Senhor, Tu sabes que eu Te amo.» Jesus disse: «Tome conta das minhas ovelhas.» Pela terceira vez Jesus perguntou a Pedro: «Simão, filho de João, você Me ama?» Então Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele O amava. Disse a Jesus: «Senhor, Tu conheces tudo, e sabes que eu Te amo.» Jesus disse: «Cuide das minhas ovelhas. Eu garanto a você: quando você era mais moço, você colocava o cinto e ia para onde queria. Quando você ficar mais velho, estenderá as suas mãos, e outro colocará o cinto em você e o levará para onde você não quer ir.» Jesus falou isso aludindo ao tipo de morte com que Pedro iria glorificar a Deus. E Jesus acrescentou: «Siga-me.» (Jo 21,15-19)
Vivendo a Palavra
O diálogo entre Jesus e Pedro, que na tradução portuguesa parece repetitivo, no texto original é um jogo de palavras – amor e amizade – onde o Mestre leva o apóstolo a aprofundar a consciência do seu compromisso filial com Deus e fraterno com todos os homens e mulheres, originado na adoção de filhos pelo Pai Misericordioso. O modelo para o nosso amor é o Amor de Jesus.
Oração Final
Pai Santo, ensina-me a me colocar no lugar do apóstolo Pedro para ouvir de Jesus a pergunta sobre o Amor e me dá força para responder conscientemente, mais do que com a palavra proclamada, com o testemunho de uma vida dedicada aos irmãos: – Sim, Mestre, eu Amo! Amo a Deus e amo ao próximo. Pelo mesmo Jesus Cristo, teu Filho e nosso irmão, na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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