meu dia em oração
O Senhor é compaixão e piedade
Quem se vinga sofrerá a vingança do Senhor. Perdoe a injustiça que o seu próximo cometeu e, quando você pedir, Deus também perdoará os pecados que você tiver cometido. Lembre-se dos Mandamentos e não guarde rancor. Fique longe das discussões e evitará o pecado. O pecador provoca discórdia entre os amigos e desavença entre os que vivem em paz. (Eclo 27,33-28,9)
1ª Leitura
Porque nenhum de vocês vive para si mesmo, e ninguém morre para si mesmo. Se vivemos, é para o Senhor que vivemos; se morremos, é para o Senhor que morremos. Quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor. Cristo morreu e voltou à Vida para ser o Senhor dos mortos e dos vivos. (Rm 14,7-9)
Salmo ou Hino
Bendiga ao Senhor, ó minha alma, e todo o meu ser ao seu Nome Santo! Ele perdoa culpas e cura males. Ele faz Justiça e defende os oprimidos. Revelou seus Caminhos a Moisés e aos filhos de Israel. O Senhor é compaixão e piedade, lento para a cólera e cheio de Amor. Como o céu se ergue por sobre a terra, seu Amor se levanta por aqueles que O temem. (103,1-4.6-12)
Evangelho do dia
Naquele dia, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: «Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?» Jesus respondeu: «Não lhe digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete. Porque o Reino do Céu é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. Quando começou o acerto, levaram a ele um que devia dez mil talentos. Como o empregado não tinha com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. O empregado, porém, caiu aos pés do patrão e, ajoelhado, suplicava: ‘Dá-me um prazo. E eu te pagarei tudo’. Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e lhe perdoou a dívida. Ao sair daí, esse empregado encontrou um de seus companheiros que lhe devia cem moedas de prata. Ele o agarrou, e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Pague logo o que me deve’. O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dê-me um prazo, e eu pagarei a você’. Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão, e lhe contaram tudo. O patrão mandou chamar o empregado, e lhe disse: ‘Empregado miserável! Eu lhe perdoei toda a sua dívida, porque você me suplicou. E você, não devia também ter compaixão do seu companheiro, como eu tive de você?’ O patrão indignou-se, e mandou entregar esse empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. É assim que fará com vocês o meu Pai que está no Céu, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão.» (Mt 18,21-35)
Vivendo a Palavra
Seguindo a Jesus de Nazaré, nós ultrapassamos os limites do perdão para mergulhar nas águas profundas da compaixão. Compaixão é isto: nós nos colocarmos no lugar do irmão, sentindo suas dores e alegrias, compartilhando seus limites e seus desejos de aperfeiçoamento, não poucas vezes frustrados pela fraqueza e pela iniquidade humanas.
Oração Final
Pai, que és fonte de misericórdia, faze-nos compreender que, mais do que o perdão, a recusa a fazer qualquer julgamento deve ser a nossa atitude com relação ao irmão. Ensina-nos, amado Pai, a Compaixão – que é a nossa entrega, libertada de todos os preconceitos, para consolar aos que sofrem, aos que são perseguidos e aos pobres deste mundo. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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