meu dia em oração
O Senhor é compaixão e piedade
Em escala crescente apresentamos hoje o Amor do Pai: Miquéias canta o perdão de Deus; o salmo responde, exaltando a compaixão do Senhor; mas Jesus chega à expressão máxima do Amor, naquela que é considerada a rainha das parábolas, o Pai Misericordioso.
1ª Leitura
Com tua vara de pastor guia o teu povo, o rebanho que é tua propriedade, que está sozinho na floresta, no meio dos jardins. Faz com que eles possam pastar em Basã e Galaad, como nos tempos antigos. Como no dia em que nos tiraste do Egito, mostra-nos agora as tuas maravilhas. Qual deus é igual a Ti? Qual deus, como Tu, tira o pecado e absolve a culpa do resto da tua herança? Qual deus que não guarda para sempre a sua ira e dá preferência ao amor? Ele nos perdoará de novo: calcará a seus pés as nossas faltas e jogará no fundo do mar todos os nossos pecados. Conservarás a fidelidade para com Jacó e o amor para com Abraão, conforme juraste a nossos pais, desde os tempos antigos. (Mq 7,14-15.18-20)
Salmo ou Hino
Bendiga ao Senhor, ó minha alma, e todo o meu ser ao seu Nome santo! Bendiga ao Senhor, ó minha alma, não esqueça nenhum dos seus benefícios. Ele perdoa suas culpas todas, e cura todos os seus males. Ele redime da cova a sua vida, e a coroa de amor e compaixão. O Senhor é compaixão e piedade. Ele não vai disputar perpetuamente, e seu rancor não dura para sempre. Nunca nos trata conforme os nossos erros, nem nos devolve segundo as nossas culpas. Como o céu se ergue por sobre a terra, seu amor se levanta por aqueles que O temem. Como o oriente está longe do ocidente, assim Ele afasta de nós as nossas transgressões. (Sl 1031-4.8a.9-12)
Evangelho do dia
Todos os cobradores de impostos e pecadores se aproximavam de Jesus para O escutar. Mas os fariseus e os doutores da Lei criticavam a Jesus, dizendo: «Esse homem acolhe pecadores, e come com eles!» Então Jesus contou-lhes esta parábola: «Um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, me dá a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu, e partiu para um lugar distante. E aí esbanjou tudo numa vida desenfreada. Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome nessa região, e ele começou a passar necessidade. Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para a roça, cuidar dos porcos. O rapaz queria matar a fome com a lavagem que os porcos comiam, mas nem isso lhe davam. Então, caindo em si, disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome… Vou me levantar, e vou encontrar meu pai, e dizer a ele: – Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço que me chamem teu filho. Trata-me como um dos teus empregados’. Então se levantou, e foi ao encontro do pai. Quando ainda estava longe, o pai o avistou, e teve compaixão. Saiu correndo, o abraçou, e o cobriu de beijos. Então o filho disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço que me chamem teu filho’. Mas o pai disse aos empregados: ‘Depressa, tragam a melhor túnica para vestir meu filho. E coloquem um anel no seu dedo e sandálias nos pés. Peguem o novilho gordo e o matem. Vamos fazer um banquete. Porque este meu filho estava morto, e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado’. E começaram a festa. O filho mais velho estava na roça. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. Então chamou um dos criados, e perguntou o que estava acontecendo. O criado respondeu: ‘É seu irmão que voltou. E seu pai, porque o recuperou são e salvo, matou o novilho gordo’. Então, o irmão ficou com raiva, e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. Mas ele respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua; e nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. Quando chegou esse teu filho, que devorou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho gordo!’ Então o pai lhe disse: ‘Filho, você está sempre comigo, e tudo o que é meu é seu. Mas, era preciso festejar e nos alegrar, porque esse seu irmão estava morto, e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado’.» (Lc 15,1-3.11-32)
Vivendo a Palavra
As figuras da parábola são retratos da nossa vida: às vezes somos o Filho que sai; outras, o Filho que fica ou, ainda, o duro patrão estrangeiro. Mas Jesus nos apresenta como modelo o Pai Misericordioso, capaz do perdão a ponto de esquecer o abandono sofrido e celebrar a volta com a grande festa. Assim é o Reino do Pai.
Oração Final
Pai Santo, ajuda-nos a reconhecer o nosso egoísmo; dá-nos humildade para o arrependimento; coragem para renovar a opção de vida; força e perseverança para caminhar de volta para a tua Casa, o Reino de Amor, seguindo os passos de Jesus de Nazaré, o Cristo, teu Filho que nos deste como irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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