meu dia em oração
O Reino do Céu está próximo
Vemos na história de José uma pálida figura do perdão, que será levado à plenitude por Jesus de Nazaré. José perdoa, mas ainda um perdão ressentido, que leva os seus irmãos ao temor, ao sofrimento e ao reconhecimento da traição que outrora cometeram.
Salmo ou Hino
Celebrem ao Senhor. Cantem um canto novo! O plano do Senhor permanece para sempre, os projetos do seu coração, de geração em geração. O Senhor cuida daqueles que o temem, que esperam por seu amor, para livrar da morte a vida deles, e no tempo da fome fazê-los viver. Senhor, esteja em nós o teu amor, como está em ti nossa esperança. (Sl 33,2-3.10-11.18-19.22)
1ª Leitura
Depois chegou a fome em todo o Egito, e o povo, com grandes gritos, pediu pão ao faraó. Então o faraó disse a todos os egípcios: «Vão a José, e façam o que ele disser a vocês». Quando a fome cobriu toda a terra, José abriu os armazéns de trigo e vendeu mantimento aos egípcios, enquanto no Egito a fome se alastrava. De todos os países ia muita gente ao Egito para comprar mantimentos de José, porque a fome se agravou por toda a terra. Os filhos de Israel foram com outros forasteiros comprar mantimentos, pois havia fome em Canaã. José tinha autoridade no país e era ele quem vendia os mantimentos para todo mundo. Os irmãos de José chegaram e se prostraram diante dele com o rosto por terra. Ao ver seus irmãos, José logo os reconheceu. E durante três dias José os manteve presos. Três dias depois, José disse a eles: «Eu temo a Deus; por isso, vocês farão o seguinte para salvar suas vidas: se vocês são sinceros, que um de vocês fique aqui preso e os outros irão levar os mantimentos para suas famílias que passam fome. Depois, vocês vão me trazer o seu irmão mais novo. Assim, provarão que estão dizendo a verdade, e não morrerão». Eles aceitaram e começaram a dizer entre si: «Estamos pagando o que fizemos com o nosso irmão; nós vimos a sua aflição quando ele nos suplicava por piedade, e não fizemos caso. Por isso, é que está acontecendo para nós essa desgraça». Rúben interveio: «Eu não disse para vocês não cometerem uma falta contra aquele menino? Mas vocês não me ouviram, e agora estão nos pedindo contas do sangue dele». Eles não sabiam que José entendia o que eles estavam falando, pois entre José e eles havia um intérprete. Então José se afastou deles e chorou. (Gn 41,55-57;42,5-7a.17-24a)
Evangelho do dia
Então Jesus chamou seus discípulos e lhes deu poder para expulsar os espíritos maus e para curar qualquer tipo de doença e enfermidade. São estes os nomes dos Doze Apóstolos: primeiro Simão, chamado Pedro, e seu irmão André; Tiago e seu irmão João, filhos de Zebedeu; Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; Simão, o Cananeu, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus. Jesus enviou os Doze com estas recomendações: «Não tomem o caminho dos pagãos, e não entrem nas cidades dos samaritanos. Vão primeiro às ovelhas perdidas da casa de Israel. Vão e anunciem: ‘O Reino do Céu está próximo’.» (Mt 10,1-7)
Vivendo a Palavra
Jesus nos ordena que expulsemos os espíritos maus e nos dá poder para fazê-lo. É nosso dever identificar, antes, as formas assumidas hoje pelos maus espíritos para calar, cegar e imobilizar – física, moral, afetiva e espiritualmente – os nossos irmãos, para, então, ajudá-los a se libertarem em nome e pelo poder do Cristo Jesus.
Oração Final
Pai Santo, nós te damos graças porque pronunciaste o nosso nome antes que fôssemos concebidos no seio materno. E te pedimos, Pai Amado, que nos faças dignos da nossa filiação e da fraternidade que nos ofereces com Jesus de Nazaré, o Cristo, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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