meu dia em oração
O Reino do Céu é dos simples de coração
O Reino do Céu é dos simples de coração: não são privilegiados os intelectuais ou os poderosos, nem os altamente posicionados na sociedade, mas os que se fazem loucos pela fé, frágeis e desprezados pelo mundo. De tal forma que a glória seja do Senhor.
1ª Leitura
Portanto, irmãos, vocês que receberam o chamado de Deus, vejam bem quem são vocês: entre vocês não há muitos intelectuais, nem muitos poderosos, nem muitos da alta sociedade. Mas, Deus escolheu o que é loucura no mundo, para confundir os sábios; e Deus escolheu o que é fraqueza no mundo, para confundir o que é forte. E aquilo que o mundo despreza, acha vil e diz que não tem valor, isso Deus escolheu para destruir o que o mundo pensa que é importante. Desse modo, nenhuma criatura pode se orgulhar na presença de Deus. Ora, é por iniciativa de Deus que vocês existem em Jesus Cristo, o qual se tornou para nós sabedoria que vem de Deus, justiça, santificação e libertação, a fim de que, como diz a Escritura: «Aquele que se gloria, que se glorie no Senhor». (1Cor 1,26-31)
Salmo ou Hino
Feliz a nação cujo Deus é o Senhor, o povo que ele escolheu como herança. Do céu Ele contempla e vê todos os homens. Ele cuida daqueles que o temem, que esperam por seu amor, para livrá-los da morte e no tempo da fome fazê-los viver. Quanto a nós, esperamos por Ele. Ele é o nosso auxílio. Nele se alegra o nosso coração, no seu Nome confiamos. (Sl 33,12-13.18-21)
Evangelho do dia
Naquele tempo, Jesus contou esta parábola aos seus discípulos: «Acontecerá como um homem que ia viajar para o estrangeiro. Chamando seus empregados, entregou seus bens a eles. A um deu cinco talentos, a outro dois, e um ao terceiro: a cada qual de acordo com a própria capacidade. Em seguida, viajou para o estrangeiro. O empregado que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles, e lucrou outros cinco. Do mesmo modo o que havia recebido dois lucrou outros dois. Mas, aquele que havia recebido um só, saiu, cavou um buraco na terra, e escondeu o dinheiro do seu patrão. Depois de muito tempo, o patrão voltou, e foi ajustar contas com os empregados. O empregado que havia recebido cinco talentos, entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei’. O patrão disse: ‘Muito bem, empregado bom e fiel! Como você foi fiel na administração de tão pouco, eu lhe confiarei muito mais. Venha participar da minha alegria’. Chegou também o que havia recebido dois talentos, e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’. O patrão disse: ‘Muito bem, empregado bom e fiel! Como você foi fiel na administração de tão pouco, eu lhe confiarei muito mais. Venha participar da minha alegria’. Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento, e disse: ‘Senhor, eu sei que tu és um homem severo pois colhes onde não plantaste, e recolhes onde não semeaste. Por isso, fiquei com medo, e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’. O patrão lhe respondeu: «Empregado mau e preguiçoso! Você sabia que eu colho onde não plantei, e que recolho onde não semeei. Então você devia ter depositado meu dinheiro no banco, para que, na volta, eu recebesse com juros o que me pertence’. Em seguida o patrão ordenou: ‘Tirem dele o talento, e deem ao que tem dez. Porque, a todo aquele que tem, será dado mais, e terá em abundância. Mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. Quanto a esse empregado inútil, joguem-no lá fora, na escuridão. Aí haverá choro e ranger de dentes.» (Mt 25,14-30)
Vivendo a Palavra
O Evangelho mostra a nossa responsabilidade sobre os dons de que dispomos. Não podemos escondê-los, mas precisamos reconhecer que nós os recebemos gratuitamente; por isto, com o coração cheio de alegria, devemos procurar desenvolvê-los e aprimorá-los, para colocá-los todos a serviço dos irmãos. Entreguemos de graça o que de graça recebemos.
Oração Final
Pai Santo, que tão generosamente repartiste dons e talentos entre teus filhos, ensina-nos a gratidão; dá-nos a disposição para reconhecer e desenvolver nossas capacidades, e generosidade para acolher o nosso próximo, ajudando-o em suas carências e aflições com os dons e talentos que nos emprestaste. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.
Como foi seu momento de oração?
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